PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

segunda-feira, 13 de julho de 2009

NOTICIA - ' Stand-up Comedy de Rafinha Bastos em João Pessoa/PA'

Ator e jornalista porto-alegrense radicado em São Paulo, Rafinha Bastos é um dos fundadores do bem-sucedido Clube da Comédia, espetáculo de stand-up comedy que reúne, na capital paulista, humoristas como Marcelo Mansfield, Danilo Gentili, Oscar Filho e Marcela Leal.

Criador do site de videossátiras Página do Rafinha, é também um dos pioneiros do humor na internet brasileira. Atualmente, Rafinha divide a bancada com Marcelo Tas e Marco Luque na apresentação do Custe o Que Custar (CQC), programa que mistura humor e jornalismo combativo, e que vai ao ar às segundas-feiras pela Band. No CQC, Rafinha fica responsável pelo lado mais político do programa à frente do quadro Proteste Já. Nele, o humorista - com base em denúncias - questiona órgãos públicos, políticos e empresas sobre os problemas que afligem a população. Água poluída, acessibilidade e merenda superfaturada já foram alguns temas explorados pelo Proteste Já.

O humorista começou a investir na web como meio de divulgação de seu trabalho antes mesmo da criação do YouTube. Na verdade, quando Rafinha passou a explorar profissionalmente esse meio, em meados da década de 90, a internet ainda era discada. O que não atrapalhou em nada o artista. A demora para baixar seus vídeos valorizava ainda mais o material, repassado via e-mail de um internauta a outro, como acontece com peças de marketing viral. Hoje, com todas as facilidades que o YouTube proporciona, Rafinha continua na ponta: ele é o humorista mais assistidos na página no país, posição que irá manter, pelo menos, até o começo de julho. Os poucos trechos de seu espetáculo A Arte do Insulto postados ali já tiveram mais de três milhões de acessos. Rafinha também posta, no mesmo site, a série de humor Videocast.

“Optei por divulgar meu trabalho na internet porque este é o único veículo em que as pessoas realmente escolhem aquilo a que assistem”, conta Rafinha. “A maioria dos programas da tevê aberta não tem o perfil do meu trabalho. Quem gosta do que eu faço quer escolher o que vê, por isso corre para a frente do computador.”

Apesar disso, Rafinha também está na tevê. Além de atuar no CQC, desde 2006, ele é um dos protagonistas da série Mothern, da GNT. E é, também, um dos rostos mais conhecidos da publicidade brasileira, famoso por interpretar personagens cômicos e populares em diversos comerciais de televisão.

Assim, o ator, humorista, produtor e jornalista (que já foi até jogador de basquete nos Estados Unidos) é, realmente, um profissional versátil. Outra de suas atividades - e que também o ajudou a se tornar um artista bastante reconhecido - teve a ver com o recente revival da cultura pop dos anos 80 no país. Rafinha Bastos foi, durante um bom tempo, o mestre-de-cerimônias oficial da famosa festa temática Trash 80’s, realizada em São Paulo desde 2002.

Sobre A Arte do Insulto
Jerry Seinfeld, Ray Romano, Richard Pryor, Whoopy Goldberg, Bill Cosby, Billy Crystal e Eddie Murphy. Criada e aprimorada por humoristas norte-americanos desse porte, a stand-up comedy - modalidade em que o artista se apresenta de pé, sozinho no palco, sem o auxílio de maquiagem, figurinos e truques sonoros ou cenográficos - tem se tornado cada vez mais popular entre os brasileiros.

Para Rafinha Bastos, a stand-up comedy surgiu em 2004, primeiramente como uma possibilidade de aliar seus conhecimentos de ator aos de jornalista (antes, ele trabalhava na RBS, em Porto Alegre). Mas, segundo o artista, seu microfone é também uma arma, por meio da qual discorre sobre assuntos tão polêmicos e “incorretos” quanto pena de morte, eutanásia e religiosidade (como todo bom humorista judeu). Mas ele deixa claro que não quer ofender ninguém com isso. “Quero, sim, é arrancar risadas do meu público, com textos e opiniões nada convencionais para um show de humor”, esclarece.

E por aí vai. Casamento? “O casamento é um momento muito mais feliz para a mulher do para o homem; não é à toa que, na cerimônia, ela usa branco e ele, preto”, diz Rafinha. Bala perdida na Argentina? Não existe: “Se a bala acertou um argentino, não é perdida.. é uma bala muito bem utilizada”.

É esse tipo de acidez bem-dosada - nas observações do humorista sobre o cotidiano, a vida doméstica e as neuroses urbanas - que está atraindo um número cada vez maior de pessoas ao seu espetáculo. Desde março de 2007, A Arte do Insulto vem lotando platéias em São Paulo, Santos, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Recife, Curitiba, São Bernardo do Campo.

Fonte: :::Paraíba.com.br

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