PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

quinta-feira, 30 de julho de 2009

NOTICIA - 'Um Marco da comédia'

Marco Luque apresenta sua stand-up comedy no Estado.

O humorista Marco Luque, um dos integrantes do programa de TV CQC e ex-integrante do teatral Terça Insana, faz apresentação única de Tamo Junto! hoje, às 21h, no Salão de Atos da UFRGS, na Capital. Amanhã, no mesmo horário, o palco será o Anfiteatro do Colégio Gonzaga, em Pelotas. Trata-se de é um espetáculo no melhor figurino da stand-up comedy, ou seja, Luque estará sozinho no palco, sem encarnar nenhum personagem, sem cenário, sem piadas ensaiadas.

Luque, 35 anos, comenta por telefone de São Paulo que o que vai servir de mote para construir o humor é a vida cotidiana de todos nós, Marco Luque interpretando Marco Luque. Ele conta que apenas 60% dos 80 minutos de show estão planejados, pautados por assuntos tão diversos como a relação com um cão, as esquisitices dos anos 1980, um confronto entre a realidade e os filmes de Hollywood.

– O resto é improviso. E é justamente o que não é planejado, o que surge na hora que mais agrada ao público. É como se fosse uma coisa que apenas eles e eu vamos repartir – diz Luque.

Se depender de experiência de vida, Luque tem material para incontáveis Tamo Junto!. Aos 23 anos era atacante de clubes de futebol italiano. De volta ao Brasil, terminou a faculdade de artes plásticas enquanto se revezava nas funções de caricaturista, clown, garçom e monitor de acampamento.

– Acho que foi como monitor, tendo de prender a atenção de 300 crianças, que treinei para ser humorista – brinca.

A mudança final veio quando entrou para o elenco de Terça Insana, há uns quatro anos, o que teria revelado seu verdadeiro talento: fazer o maior número de pessoas rir. E pensar também. Luque comenta que tanto na Terça Insana quanto no CQC, o humor serve como um facilitador para discutir assuntos áridos como comportamento e política.

Um lado, entretanto, segue oculto. Luque revela que cria esculturas em bronze que remetem a rostos de guerreiros e corpos contorcidos, que nunca foram expostas:

– É o contraponto ao que faço no palco e na TV. Acho que um dia vou expor, mas vou inventar um nome para não confundirem o Luque humorista com o Luque escultor.

Fonte: ZERO HORA

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