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Se em 2008 os programas ‘Pânico na TV’, da Rede TV, e ‘CQC’, da Band, fizeram a cobertura jornalística da premiação, agora eles despontam entre os indicados. Há seis anos no ar, a turma do ‘Pânico’ não dá sossego à classe artística com brincadeiras inusitadas. “É uma honra ser indicado ao Prêmio que cobrimos no ano passado e foi superbacana. Normalmente, os prêmios ficam focados em atores e atrizes. Vivemos um momento bom do humor, de vários programas e variedade na TV”, comemora Rodrigo Scarpa, o Vesgo.
Já o ‘CQC’, liderado por Marcelo Tas, trata os fatos jornalísticos de forma bem-humorada. “Eu esperava que fôssemos fazer sucesso, mas não que viesse tão rápido. Nosso interesse é fazer jornalismo com humor e qualidade, falando de política. Acho bárbaro estar entre todos esses que concorrem ao prêmio, nos deixa honrados”, conta Tas, destacando a importância do gênero. “A comédia é a arte mais elevada, desde o bobo da corte passando por Shakespeare. Para mim, o humor é a segunda forma de comunicação mais eficiente que existe. Só perde para o sexo, que é mais banda larga”, brinca.
E quem nunca ouviu o bordão: “Tô pagaaano”, o sucesso da personagem Lady Kate, do ‘Zorra Total’, interpretada por Katiuscia Canoro? “Acho muito importante a indicação. É um reconhecimento do meu trabalho, que é feito com dedicação e amor. Fico feliz de estar no meio de tanta gente talentosa competindo pelo mesmo prêmio. Já ganhei. Mesmo se não levar o troféu, é uma vitória fazer parte desse time”, orgulha-se. Destaque também no humorístico como DJ Gogó de Ouro e Delegado Valente, Leandro Hassum concorda. “Estou feliz pelo reconhecimento. Ainda mais ser indicado por um júri formado por pessoas que respeito muito nesse gênero. Espero ganhar”, vibra Hassum.
Depois de quase seis anos no ‘Zorra’, Marcius Melhem faz sucesso como o indiano Radesh em ‘Caminho das Índias’. “Foi uma transição arriscada. Saí da zona de conforto para fazer uma novela. Agora vejo que foi uma escolha acertada. É emocionante ser indicado com personagem de novela”.
Profissionais da TV, teatro e Internet garantem a diversidade da categoria. O site ‘Kibeloco’, criado e mantido pelo roteirista Antônio Tabet, é o único concorrente a fazer graça sem ‘mostrar a cara’. “ Fico bastante envaidecido, concorrendo com pesos pesados, equipes grandes, enquanto eu trabalho sozinho. O fato de eu representar um blog mostra que a Internet já é uma mídia estabelecida, que pode fazer frente à TV.”
Fernando Caruso, ator do grupo Z.E. — Zenas Improvisadas, que arranca gargalhadas do público com as improvisações no palco, faz coro. “Fico feliz em saber que o teatro está disputando com personalidades da TV de igual para igual. O humor é uma arte difícil”. Diretor de ‘Deznecessários’ e intérprete do traficante gay, sucesso no YouTube, Paulinho Serra ficou surpreso com a indicação. “Não fazemos nosso trabalho com intuito de concorrer a nada, nosso termômetro é o público, mas é satisfatório”, diz Serra.
Em cartaz há quatro anos com ‘Minha Mãe É uma Peça’, Paulo Gustavo festeja: “O maior prêmio que existe é o público. Mas fico feliz de ver o reconhecimento do meu trabalho”. No páreo também está Marcelo Adnet, pelo sucesso na MTV com os programas ‘15 minutos’ e ‘Furfles’.
Fonte: O Dia
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