Ele divide seu tempo entre o trabalho no CQC e o teatro, encontrou a reporter Lia Lehr e respondeu as perguntas enviadas pelos leitore ao site de QUEM
A impressão que se tem, ao ver Marco Luque na bancada do programa CQC, na Band, ao lado de Marcelo Tas e Rafinha Bastos, é que ele é o típico baixinho invocado. Não é exatamente assim. O ator paulista, de 35 anos, mede 1,86 metro e pesa 90 quilos. Nesta conversa que a repórter Lia Lehr teve com ele, pautada por perguntas enviadas pelos leitores ao site de QUEM, descobre-se mais. Luque, que divide seu tempo entre o trabalho no CQC e o teatro, já foi jogador de futebol profissional e viveu por três anos com a ex-mulher do ator Antônio Fagundes, Mara Carvalho, 13 anos mais velha que ele. Preferência por mulheres maduras? De jeito nenhum. Marco Luque sente atração, segundo afirma, por “mulheres interessantes”.
1- As mulheres passaram a te assediar mais depois que você começou a fazer o CQC?
Ana Carolina de Assis, São Paulo (SP)
Ah, lógico que aumentou o assédio. A TV é um embelezador de gente (risos)! Mas é um assédio superpositivo. Meu trabalho é com humor e as pessoas se aproximam para tirar fotos, dizer que gostam de mim, não tem nada disso de fã agarrar.
2- Que tipo de música você gosta de ouvir?
Juliana P. Santos, São Paulo (SP)
Eu gosto de ouvir “oi lindão, gostooooso” (risos). Brincadeira! Eu sou bem eclético. Eu gosto de ouvir blues, músicas dos anos 80, rock (só não gosto de metaleiro, rock muito pauleira) e sertanejo. Eu assumo, eu gosto de sertanejo (risos).
3- Te dá mais prazer apresentar o CQC ou os espetáculos de stand-up comedy?
Marcos da Rocha, Santos Dumont (MG)
São trabalhos diferentes que me dão prazer igualmente. Só que o stand-up é um trabalho de minha autoria e o CQC é escrito por roteiristas e o primeiro que eu faço sem personagens. É o Marco Luque mesmo ali na bancada.
4- Existe disputa de egos entre os integrantes do CQC para ver quem é mais engraçado?
Luciano da Costa, Rio de Janeiro (RJ)
Ali a gente está como um time, cada um tem seu espaço, criou uma identidade e representa uma vertente tão bem definida que não existe nada disso. Eu e o Rafinha Bastos temos uma linha de humor bem diferente. O Rafinha é mais sério, as piadas dele têm conteúdo, embasamento, e às vezes é preciso saber do que ele está falando para sacar. As minhas piadas são de outra forma, são para dar uma contrapartida.
5- Acho que você é pouco aproveitado no CQC. Não pensa que poderia se dar mais ao programa?
Vivian Almeida, Salvador (BA)
Quem conhece meu trabalho no teatro sente necessidade de ver personagens meus no CQC. Mas eu não acho que sou pouco aproveitado. No formato do programa não cabem personagens e a TV tem outra velocidade, é tudo muito rápido. O CQC é um trabalho completamente separado do que faço no teatro. As pessoas têm que aprender a ver com outros olhos.
6- Você foi casado com a atriz Mara Carvalho (ex-mulher de Antônio Fagundes) e 13 anos mais velha do que você. Prefere mulheres mais maduras?
Nicole Eberharte dos Santos, São José dos Campos (SP)
Eu não prefiro mulheres mais velhas. Me sinto atraído por mulheres interessantes. Me encantei pela Mara porque ela é uma pessoa fantástica, uma autora excepcional. Ficamos três anos juntos. Morávamos eu, ela e o Bruno (filho de Mara com Antônio Fagundes), que virou um filhão para mim.
7- O que você gosta de fazer nas horas vagas?
Albanete Marinho, Palmas (TO)
Eu gosto de dormir e fazer esportes. Eu sou meio superativo. Corrida, futebol, academia, boxe... Gosto de correr, adoro aquela endorfina que solta depois de correr. Às vezes corro no parque, ponho uma camiseta na cabeça e passo despercebido. Acho que meu cabelo enroladinho é que chama a atenção, pois é só eu cobrir o cabelo que ninguém me reconhece (risos). Mas o mais engraçado é que, quando as pessoas me veem, se espantam porque eu sou alto. A galera acha que eu sou fraquinho e pequeno, mas meço 1,86 metro e peso 90 quilos.
8- Você está namorando a cantora Luiza Possi?
Fabíola Barros, Volta Redonda (RJ)
Não. Nós ficamos cinco meses juntos e nunca quisemos expor a relação. Agora estou solteiro.
9- Por que você deixou de ser jogador de futebol para virar humorista?
Gustavo Mendes, São José dos Campos (SP)
Eu fazia faculdade de artes plásticas e, como sempre me dei muito bem com esportes, me profissionalizei no time do Santo André. Tranquei a faculdade, fui para a Espanha e passei um ano jogando na segunda divisão. Mas não é boa a vida de jogador de futebol. Não se tem liberdade, treina-se dois períodos por dia e pouquíssimos jogadores ganham dinheiro de verdade. Fora isso, eu já vinha fazendo teatro e stand-up nos churrascos com os amigos, sem saber que era stand-up. As pessoas pediam para eu contar piadas, imitar Cid Moreira, Silvio Santos e desenho animado (risos).
10- Como é trabalhar ao lado do Marcelo Tas?
Thaise Rocha Santana, Salvador (BA)
Ele é superlegal, tem uma visão muito pra frente, é generoso, amigo, se preocupa e dá conselhos. Ele é um alienígena entre nós (risos). Fora que eu sou fãzaço do trabalho dele, desde a época do Ernesto Varela (repórter fictício criado por Marcelo, que ironizava políticos). Ele era um cara que ia lá cutucar.
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