De acordo com testemunhas, a revolta dos taxistas teve início com o rumor de que os cinco homens, que tomavam imagens nas proximidades da passarela fronteiriça, teriam comprado armas de brinquedo e “tijolos” de farinha, para simular a passagem de substâncias ilícitas pela fronteira.
O objetivo seria mostrar, com imagens captadas à distância e através de microcâmeras, as facilidades para burlar a fiscalização e introduzir substâncias ilegais em território brasileiro.
Ante a hostilidade dos trabalhadores do volante, os cinegrafistas e técnicos Renato Santos Pimer, João Gonçalves, Alexandre José de Souza, Agustín Manuel e Sebastián Marcelo Kodax, os dois últimos, da produtora argentina que detém os direitos do programa, tiveram de solicitar auxílio policial.
Os estrangeiros foram levados à delegacia da Polícia Nacional no bairro San Agustín, onde negaram as acusações dos taxistas e afirmaram que as filmagens eram para ilustrar um programa que irá ao ar no mês de janeiro, sobre o qual não deram detalhes adicionais.
No último sábado (12), Rafinha Bastos, apresentador do CQC e repórter do quadro de denúncias “Proteste Já”, esteve na aduana brasileira da Ponte da Amizade para a gravação de cenas e entrevistas com autoridades da Receita Federal do Brasil (RFB).
Em suas andanças, Bastos esteve, também, em Brasília, motivo pelo qual, estima-se que o foco da matéria esteja relacionado às falhas na fiscalização federal na região fronteiriça ou à demora para a aplicação da chamada “Lei dos Sacoleiros”. A produção do CQC mantém o tema em sigilo.
Fonte: Midiamax
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