A Rede Bandeirantes estreou, recentemente, a terceira temporada do "CQC". O programa já começou com uma polêmica que agitou toda a mídia. A reportagem do quadro "Proteste Já" não foi ao ar na retomada da atração na semana passada.
Diante do "burburinho" provocado, a matéria, que ganhou sua exibição nesta segunda-feira (22/03), atraiu mais atenção dos telespectadores. A equipe do programa doou uma TV de plasma para uma escola de Barueri (SP). Só com um pequeno detalhe: havia um GPS embutido no aparelho. Com o rastreio, descobriu-se que a doação foi parar na casa da funcionária do colégio. Rafinha Bastos e Danilo Gentili comandaram a brilhante reportagem. As declarações do Secretário Municipal da Educação, da diretoria da escola e do tal "sinalizador" foram todas derrubadas com a ágil equipe da Band que mostrou todos os bastidores do caso.
O mais inacreditável foram as declarações do prefeito da cidade paulista, Rubens Furlan (PMDB). O político, descontrolado, minimizou a importância do programa jornalístico e ofendeu os integrantes da atração. "Não foi censura. Minha secretaria jurídica que viu essa estupidez de vocês, vocês são uns babacas, sem nenhum talento, uns tontos, malandros, que se veem no direito de ridicularizar o congresso. Quem são vocês? Quem são vocês?", esbravejou o prefeito. O apresentador Marcelo Tas ganhou a alcunha de "careca babaca" por diversas vezes nas declarações.
Muitos políticos encaram o "CQC" apenas como programa humorístico. Um ledo engano. Furlan caiu nesta armadilha e arranhou para sempre sua imagem. Ao invés de investigar os desmandos na Secretaria da Educação da cidade (seu irmão é o Secretário), ele preferiu atacar Tas e o programa. Inacreditável.
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