Os apresentadores Marco Luque, Marcelo Tas e Rafinha Bastos.
Após dois meses e meio de férias, os homens e a mulher de preto estão preparados para voltar a destilar seu humor inteligente, audacioso e, muitas vezes, ácido. No próximo dia 14, segunda-feira, às 22h15, a trupe volta a atacar as feridas da sociedade. Como de costume, integram a bancada Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque. Pelas reportagens, ficam responsáveis Oscar Filho, Rafael Cortez, Felipe Andreoli, Danilo Gentili, Monica Iozzi e ... um novo integrante.
A escolha do nono elemento do programa ainda está sob fase de testes. "Temos quatro boas opções e a preocupação maior não é com o fato de ser comediante. Queremos alguém mais jovem, pois os meninos já estão muito velhos e cansados", brinca o líder Marcelo Tas. Quem conquistar a vaga possivelmente não estreia no primeiro programa, com o objetivo de possibilitar uma fase de adaptação.
Os candidatos estão passando por provas reais ao serem enviados para a cobertura de pautas "quentes". Uma equipe do CQC os acompanha até grandes eventos (SPFW, coletiva que marcou a despedida do Ronaldo, manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus paulistanos etc) para coloca-los frente a frente com entrevistados difíceis, como José Serra, Gilberto Kassab e o próprio Fenômeno. "Eles só não vestem o uniforme para não dar bandeira", explica Tas.
Quanto aos quadros, novidade no tradicional "Proteste Já". Já comandada por grandões como Rafinha Bastos e Danilo Gentili, a atração passa a ser de Oscar Filho, conhecido também como "pequeno pônei". Será que as confusões vão aumentar? E o programa vai abrir espaço aos pequenos: o novo "Grupo Escolar Custe O Que Custar", confirmado para a estreia, traz Marcelo Tas interpretando um professor que tenta explicar o noticiário para crianças de 8 a 10 anos. O primeiro tema será "Para que serve um Deputado Federal?".
Já o quadro de comportamento "Norte Sul" propõe comparações culturais. A meta é demonstrar que determinada situação pode acarretar reações diversas dependendo da região do Brasil. Por exemplo, sugerir que uma menina de 14 anos está grávida de um homem muito mais velho seria aceito em São Paulo? E na Bahia? Outros aspectos abordados serão brincadeiras com a língua portuguesa (através de regionalismos), preconceito, ética, moral, entre outros.
Pela primeira vez, o Carnaval entra na pauta da estreia, já que o feriado caiu próximo à volta da atração. O restante do programa continua a ser produzido com notícias atuais, ou seja, os principais acontecimentos da semana. Destaque para a nova identidade visual, que abrange cenário e abertura, cujo objetivo é promover uma crítica ao excesso ao que a população é exposta: informação demais, correria demais. Na temporada 2011, a cidade ganha enfoque hiper-realista e aparece totalmente distorcida, fazendo alusão ao caos.
Os uniformes masculinos se mantêm, terno e gravata fina pretos com camisa branca, porém a musa do CQC, Monica Iozzi, promete inovar. Neste ano, uma saia preta de cintura alta passa a integrar suas opções de roupa. A exceção será a cobertura política em Brasília, onde ela prefere manter os trajes habituais. "No Planalto, prefiro continuar com calça social e tênis" e complementa, com pouca modéstia: "A maior atração deste ano será a minha saia".
No CQC 3.0, a ordem deste ano é investir em interatividade. O projeto aperfeiçoa a atenção personalizada que concede ao público. "Fico muito feliz em prolongar a atração em uma mídia que eu acredito, a web. Em 2011, haverá interação mais qualitativa através do facebook e possibilidade de aparecer na nossa transmissão com webcam", conta Tas. Através do endereço www.eband.com.br/cqc, os internautas podem curtir 20 minutos exclusivos com os apresentadores após o término do programa.
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