Em um VideoChat pra lá de animado nesta quarta-feira, dia 25/05/2011, com direito a ligações para internautas e aparições de Walmor, o cachorro mais conhecido da stand-up comedy brasileira, Rafinha Bastos aproveitou para também falar sério.
Uma das mais de 11 mil perguntas enviadas para o humorista abriu espaço para um debate sobre o limite do humor. Na resposta, Rafinha aproveitou para dizer o que pensa, em uma oportunidade que, como ele mesmo revelou, apenas o público concedeu.
“Prometi que não iria falar sobre o assunto se não tocassem nele. E que bom que está acontecendo aqui no eBand, que me deu a oportunidade de ter um contato mais próximo com os meus fãs. Galera, entendam uma coisa: eu sou humorista. Quando falo em meu show que os operadores de telemarketing merecem pena de morte, não quer dizer que isso representa a minha opinião. Pelo amor de Deus! Eu sou profissional, meu trabalho é utilizar a tragédia para divertir”, decretou ele, estendendo a teoria para um texto que fala sobre estupro.
“Faço brincadeiras com judeus, gordos, feios, argentinos, políticos,... porque não posso incluir neste contexto os deficientes, por exemplo? Tudo faz parte da vida. E outra coisa: é diferente você assistir ao meu stand-up e ler a piada na manchete do jornal. Existe toda uma preparação para se apresentar e fazer as pessoas rirem. É claro que se você ler o que o jornal escreveu vai achar trágico, insensível, preconceituoso. Mas volto a dizer: este é o meu trabalho, não o que eu penso. As pessoas precisam parar de se preocupar com isso e entender que a comédia depende desse tipo de situação para sobreviver.”
A explicação deixou os internautas satisfeitos. Mensagens como “sou cada vez mais seu fã”, “bons argumentos”, “Esse relato mostra o respeito que ele [Rafinha Bastos] tem com o público” e “Rafinha, você é show”, tomaram conta do chat.
O apresentador do CQC pareceu aliviado, como se tivesse tirado um peso de suas costas.
O tema não deixou de ser polêmico, mas ganhou um importante capítulo, sem dúvida alguma.
1 comentários:
eu não fiquei satisfeita, nem engoli a desculpa esfarrapada... I'm sorry.
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