O CQC trata de assuntos da atualidade e discute os problemas da sociedade. E um dos temas que já passou pela bancada foi a violência que está cada vez pior. "A coisa está muito grave, mas o que eu acho mais grave mesmo é que a gente está meio anestesiado e nem sabe mais como ficar indignado. Eu acho que é muito importante a gente não perder essa busca da indignação e claro, de atuar", diz.
O homem de preto comenta inclusive a postura do apresentador do Jornal da Band em uma edição recente: "Foi uma sequência absurda de fatos e eu admiro muito o Boechat, ele foi perfeito e falou 'vocês estão achando que a gente planejou isso aqui para dar audiência? Não, essa é a realidade' e eu creio que nós todos temos um papel importante de não se acostumar com isso e não achar que isso é normal".
Segundo o homem de preto, a banalização do mal e dos crimes fez com que as pessoas esquecessem de muitos pontos importantes. "O valor da vida é muito precioso e cada um de nós de alguma maneira deve saber disso. Para algumas pessoas, esse valor ficou muito depreciado. Não só falando de criminosos, mas de todos nós. Gente que dirige o carro de jeito estúpido, gente que dirige a bicicleta de jeito estúpido também. Enfim, acho que não é o meio que a gente se locomove e nem é o fato de ficar separando bandidos e mocinhos, eu acho que nós é que temos que reaprender essa condição humana, a barra está bem pesada e todo mundo está sentindo" reflete.
"Ficar anestesiado é até uma forma de proteção para não sentir isso tudo e ai você blinda o carro, contrata sistemas de segurança e não é assim que se resolve", conclui.
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