A televisão completou 63 anos essa semana e Marcelo Tas, com 30 anos de carreira, comentou o que viu de diferente nessas últimas três décadas que esteve atrás do tubo infecto.
"O que mudou, radicalmente, é que agora temos um contato muito mais próximo com o telespectador. Isso não existia. Você não tinha chance de saber o que as pessoas estavam comentando durante o programa", disse.
"Durante o CQC, por exemplo, eu li comentários da peruca que eu usava [veja fotos]. Eu li e eu faço isso desde o primeiro programa. Essa é uma mudança muito grande que a televisão ainda não absorveu", afirmou.
"Estamos começando a pensar nessa mudança e é com ela que temos que ir para frente. Precisamos entender que o telespectador não é o da poltrona mais. Ele quer falar, quer participar, ele quer até publicar coisas. Ele quer ficar com o programa a semana inteira, não só às segundas-feiras", completou.
"Não foi somente a tecnologia que mudou, mas também as pessoas [que veem televisão]. Antes elas ficavam caladas, agora elas sabem que a gente ouve ou que a gente pode ouvi-las. Eu me relaciono muito com o público pelas redes sociais e eu creio, que assim, a gente pode fazer uma televisão melhor. A gente pode fazer uma televisão ouvindo alguém que sempre esteve calado", explicou.
Questionado se as emissoras deveriam apostar em uma segunda tela ou então em uma maior interação com as redes sociais, Tas disse que não existe apenas uma trilha a se seguir.
"São múltiplos caminhos. Isso é só um começo. A mudança de verdade não precisa ser no cosmético da televisão. Não precisamos colocar as coisas na tela, mas precisamos entender que quem mudou foi o telespectador. Ele vê o programa a hora que ele quiser, não tem mais a grade de programação. Ela é, hoje, cada vez mais relativa", finalizou.
"O que mudou, radicalmente, é que agora temos um contato muito mais próximo com o telespectador. Isso não existia. Você não tinha chance de saber o que as pessoas estavam comentando durante o programa", disse.
"Durante o CQC, por exemplo, eu li comentários da peruca que eu usava [veja fotos]. Eu li e eu faço isso desde o primeiro programa. Essa é uma mudança muito grande que a televisão ainda não absorveu", afirmou.
"Estamos começando a pensar nessa mudança e é com ela que temos que ir para frente. Precisamos entender que o telespectador não é o da poltrona mais. Ele quer falar, quer participar, ele quer até publicar coisas. Ele quer ficar com o programa a semana inteira, não só às segundas-feiras", completou.
"Não foi somente a tecnologia que mudou, mas também as pessoas [que veem televisão]. Antes elas ficavam caladas, agora elas sabem que a gente ouve ou que a gente pode ouvi-las. Eu me relaciono muito com o público pelas redes sociais e eu creio, que assim, a gente pode fazer uma televisão melhor. A gente pode fazer uma televisão ouvindo alguém que sempre esteve calado", explicou.
Questionado se as emissoras deveriam apostar em uma segunda tela ou então em uma maior interação com as redes sociais, Tas disse que não existe apenas uma trilha a se seguir.
"São múltiplos caminhos. Isso é só um começo. A mudança de verdade não precisa ser no cosmético da televisão. Não precisamos colocar as coisas na tela, mas precisamos entender que quem mudou foi o telespectador. Ele vê o programa a hora que ele quiser, não tem mais a grade de programação. Ela é, hoje, cada vez mais relativa", finalizou.
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