PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

NOTICIA - ' "Não assisto, prefiro fazer algo interessante", diz Oscar Filho sobre Pânico '

  Foto: TV Press
Oscar Filho fala sobre CQC e concorrentes.

Oscar Filho foi categórico ao desqualificar qualquer comparação entre o CQC e o Pânico na TV. Para o humorista, seu programa mexe mais com o intelecto da pessoa e tem mais qualidade que o concorrente da Rede TV!.

"Não há comparação. São duas coisas completamente distintas. No CQC os integrantes não são alvos de experimentações físicas como andar em brasa quente, não levamos bêbados pra casa, não tem gostosas rebolando pra câmera. Tentamos fazer o público pensar com a cabeça de cima. Acho que isso está claro, não? Não assisto ao Pânico porque geralmente estou fazendo algo interessante no momento", disse.

Ele falou também como é sua vida fora do programa e a relação com os fãs. "As mulheres querem saber se o Rafael Cortez é gay, se o Marco Luque é daquele jeito mesmo... Elas também mandam abraços para o careca", conta ele, se referindo ao apresentador Marcelo Tas.

Entre as reportagens que marcaram a carreira de Oscar, está uma entrevista com o cineasta Hector Babenco, feita em março do ano passado. A confusão aconteceu no Teatro Eva Herz, em São Paulo. Oscar Filho provocou Babenco por causa de uma declaração do cineasta de que não existe nenhum ator brasileiro à altura do mexicano Gael García Bernal. Depois, ele aproveitou para perguntar a Babenco o que ele sentiria se dissessem que não existe nenhum diretor à altura de Fernando Meirelles. Irritado, Babenco chamou o repórter de "bolha" e bateu com uma revista no rosto de Oscar. "Perguntei algo que o Hector não gostou e ele precisou usar a mão dele para responder", minimiza.

Estamos no segundo ano do CQC. Que balanço que você faz do programa? Como você vê a entrada da Mônica Iozzi no grupo?
O programa se consolidou. As pessoas sabem muito mais a que o programa se propõe. A entrada da Mônica Iozzi é ótima. Outro dia mesmo entrei no camarim e vi a Mônica se maquiando. Achei aquilo estranho porque estava acostumado em entrar no camarim e ver o Rafael Cortez se maquiando...

Como vocês são recebidos nas pautas? Existe alguma resistência por parte das celebridades ou dos políticos que vocês entrevistam?
Pelas celebridades sou bem recebido, não sei os outros. Vivemos numa época que aparecer é o que se tem de fazer, não importa como. Portanto, a maioria dos famosos faz ou responde coisas absurdas só pra estar in. Já alguns políticos perceberam que o melhor é se aliar, não fugir. Percebi isso quando o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, no ano passado, sequer nos dava bola. No dia do lançamento de sua candidatura, me ofereceu sorvete e andou abraçado comigo por um longo caminho. Foi a primeira vez que ele fez isso no CQC. A partir daí está sempre sorridente. O mesmo está acontecendo com o governador José Serra. As eleições são ano que vem, né?

Durante a festa de lançamento do programa Zero Bala, Otávio Mesquita brincou, agradecendo a presença do Pânico na TV!. Como você encara essas comparações? Você assiste à produção da RedeTV!?
Não há comparação. São duas coisas completamente distintas. No CQC os integrantes não são alvos de experimentações físicas como andar em brasa quente, não levamos bêbados pra casa, não tem gostosas rebolando pra câmera. Tentamos fazer o público pensar com a cabeça de cima. Acho que isso está claro, não? Não assisto ao Pânico porque geralmente estou fazendo algo interessante no momento.

Ser famoso atrapalha na hora de abordar pessoas que, como vocês, também são conhecidas do grande público?
Agora ajuda. No início era um "quem é você dando uma de espertinho?". Hoje em dia a pessoa reconhece e sabe que vai vir algo interessante e que vai fazê-la pensar um pouco. Os bons artistas estão cansados de responder perguntas como: "O que tá achando do evento?". Ou "Está feliz por estar esperando um bebê?" e ainda "O que achou do seu casamento?".

Além de repórter, você também é ator. Isso ajuda nas pautas do CQC?
Ajuda muito. Principalmente quando preciso entrevistar alguém que não tenho a mínima vontade de entrevistar. Vou e faço cara de "tô gostando para caramba", graças aos meus dotes das artes cênicas.

Fonte: Terra

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