PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

domingo, 18 de abril de 2010

NOTICIA - 'As mil e uma faces de Marco Luque'

O mais carismático dos homens de preto do CQC mostra – neste fim de semana, em Curitiba – o seu lado irreverente com o stand-up Tamo Junto!, sucesso de público em todo o Brasil.

Foi graças a esse sujeito simpático, de cabelos encaracolados, que o Brasil inteiro aprendeu a repetir o bordão cafajeste “beijo, me liga!”. Aos 36 anos, o ator e comediante paulistano Marco Luque é hoje uma das atrações da bancada do CQC (Band) com suas imitações e o estilo “ando meio desligado” de ser, que lhe renderam até um quadro próprio na nova temporada do programa: “Luque Responde”.


“Eu sempre fui meio nonsense (risos). Na infância, na escola, no churrasco com amigos... Sempre dávamos muitas risadas, falando bobagens. Na bancada do programa faço um contraponto. Quebrei o formato engessado que a televisão tem”, explica o “Marcos Pal­meira da 25 de Março”, como costuma ser chamado pelo colega Marcelo Tas.

Uma queda por música sertaneja.

Com peça de teatro e espetáculo de stand-up em cartaz, gravações do CQC, esquetes diárias no rádio e muito mais, não é nada fácil ser Marco Luque. “Tenho um escritório que funciona pra isso. Trabalhamos em família e adotamos pessoas incríveis, que integram a equipe. Minha irmã, Dani Luque, é minha empresária e comanda tudo isso”, revela o comediante.

Com tamanha correria, o ator praticamente não consegue fazer outras atividades. “Vou à academia no único tempo que me sobra atualmente. Durante a semana, gravo quadros na Band, na rádio Mix, dou entrevistas, participo dos ensaios da peça, de reuniões de criação... É uma loucura!”, desabafa.

Longe dos palcos e das câmeras, Luque diz ser uma pessoa concentrada. “Às vezes, surpreendo as pessoas por ser sério quando preciso ou quando estou preocupado com algo. Mas nunca deixo a energia ruim tomar conta. Aliás, nem permito isso”, reforça.

Fã de desenhos animados antigos e de filmes de ficção e de super-heróis, Marco curte estilos musicais como blues, black music e reggae... “E confesso que tenho uma queda por sertanejo”, entrega.

Neste fim de semana, o humorista – que conversou por e-mail com a Gazetinha – apresenta no Teatro Positivo, em Curitiba, o espetáculo de stand-up Tamo Junto!. Assistido por mais de 100 mil pessoas em 70 cidades, o show foi eleito pelo público como a melhor comédia stand-up de 2009, segundo o Guia do jornal Folha de S. Paulo.

A busca por ingressos na capital paranaense, inclusive, acabou gerando uma sessão extra, hoje, às 18h30, além das outras duas já programadas – hoje, às 21 horas, e domingo, às 19 horas. “Curitiba realmente tem uma receptividade incrível! A cidade já tem essa cultura bem destacada”, comenta Luque.

O show


“Durante 75 minutos, conto histórias da minha infância, do cotidiano, das diferenças entre homens e mulheres e interajo com a plateia”, revela o ator. Oriundo do tea­­tro, ele chegou a fazer peças dramáticas e, mais tarde, integrou – por três anos – a trupe do bem-suce­­dido espetáculo Terça Insana.

Fã de Chico Anysio e um amante dos esportes – ele inclusive chegou a jogar futebol em um clube da segunda divisão da Espanha! –, Marco adora ver filmes e estar com os amigos. Atualmente, está em cartaz em Sampa com a peça Entre Meias e Gravatas, escrita e dirigida por ele.

Enquanto colhe os frutos do sucesso do CQC, ao mesmo tempo Marco Luque tenta se habituar à rotina puxada. “O bom é que as pessoas passaram a conhecer mais o meu trabalho como ator e no teatro. O lado ruim é que sempre tem quem ache que sou 24 horas por dia engraçado. Nunca se sabe, vai que estou com dor de barriga naque­le dia...”, brinca.

Fonte: Gazeta do Povo

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