Marcelo Tas passa o dia de olho em seus dois celulares, no Twitter, no blog, e, claro, no “CQC”, da Band. Aos 50 anos, ele se diz “insatisfeito” com o próprio programa. Além do desabafo profissional, fala da família, da visão que teve de sua morte, da experiência com o LSD e de política. Não demonstra empolgação com Dilma Rousseff nem José Serra e ataca duramente José Sarney: “Ele é o verme mais pernicioso da história”. Confira a seguir:
• Você não se desliga do “CQC”?
M. T. - Não (risos). Mas eu só sou acionado nos pepinos mais grossos. Infelizmente, não tenho tanto poder. As equipes têm autonomia.
• O que não lhe agrada no “CQC”?
M. T. - Ah (suspira). Às vezes, o programa peca. O “CQC” é muito homofóbico. Às vezes, tem muito palavrão, muita matéria de celebridade. Eu quero dizer que o “CQC” que vai ao ar não é o “CQC” que eu gostaria de fazer. Seguramente, digo: “A edição final não é a minha.” Sinceramente, se o “CQC” acabar amanhã, eu vou prosseguir feliz. Não tenho apego com as minhas coisas. Tenho apreço pelo professor Tibúrcio, pelo Varela, mas não cultivo saudosismos.
• Você não está feliz no “CQC”?
M. T. - Estou. Mas, na verdade, eu tenho um alto grau de insatisfação. Este ano, estreamos bem e, de repente, demos uma relaxada. Parecia o time do Santos que, às vezes, acha que o jogo está ganho. Até hoje, estou insatisfeito com o “CQC”.
Fonte: Jornal Diário
1 comentários:
Em certas partes concordo c/ ele! O CQC tem muito palavrão, muita matéria de celebridade....mas ele dizer q ATÉ HJ ESTÁ INSATISFEITO..... uau! Isso é um pouco grave! o.o
Postar um comentário