Rafinha Bastos diz que apenas o público entendeu propósito do programa 'A Liga', da Band.
Fazer televisão não poderia ser mais prazeroso para Rafinha Bastos. Depois de abrir as portas artísticas no Brasil pela internet, o jornalista, ator e, principalmente, humorista se diz, de certa forma, surpreso com o sucesso de A Liga, programa que apresenta na Band. O jornalístico exibido às terças anda tão bem no Ibope que alcança médias superiores até que o humorístico CQC - Custe o Que Custar, respectivamente, sete e seis pontos. Uma diferença que Rafinha tenta explicar. "Eu não imagina que A Liga fosse ganhar o público de cara, mas sabia que se isso acontecesse, ultrapassaria o CQC. É um programa que trata de temas populares, quem vê não precisa de referências para entender o que está ali", opinou.
A característica marcante de A Liga é sua reportagem participativa, na qual os jornalistas vivem as mesmas situações que seus entrevistados. Como, por exemplo, num programa sobre a precariedade do transporte público, quando os quatro apresentadores fizeram um mesmo percurso de jeitos diferentes. Thaíde saiu de helicóptero; Rosane Mulholland, de metrô e ônibus; Débora Villalba, de bicicleta; e Rafinha Bastos, de carro. "A crítica não entendeu muito bem, mas os telespectadores entenderam que é uma oportunidade que a gente tem de vivenciar aquelas experiências, de falar com propriedade sobre aqueles assuntos", explicou.
Para dar conta da dupla jornada, Rafinha teve de deixar o quadro Proteste Já, do CQC, que denuncia a má administração pública. O que ele lamenta muito. "Eu tinha uma função forte ali e que, por mais que me distanciasse da comédia, a minha maior paixão, me dava um orgulho imenso", valorizou ele, que não acredita que seu crescimento na emissora tenha gerado ciúmes em outros integrantes do humorístico, como já foi noticiado. "Se aconteceu, nunca vou saber. Mas tenho uma relação próxima com várias pessoas da equipe e acho que eu saberia se algo tivesse acontecido", desconversou.
Com a primeira temporada de A Liga toda gravada, Rafinha aguarda ansioso a confirmação do programa na grade do ano que vem. O que deve acontecer nos próximos dias. "Não vejo motivos para não continuarem. Fizemos sucesso, garantimos resultados bacanas e uma repercussão bem positiva", justificou. Sobre a equipe, as certezas já se desfazem. "Acho que a intenção é continuar como está, mas talvez não seja interessante para todo mundo. Posso dizer que quero manter minhas duas funções na TV", garantiu, deixando claro que não existe qualquer intenção de deixar o CQC em 2011.
Além de se dedicar aos dois programas, Rafinha toca com Danilo um terceiro projeto: a abertura do bar "Comedians". Trata-se de um espaço para que eles e outros atores possam apresentar espetáculos e pequenos números de comédia. "Eu e o Danilo tínhamos a vontade de abrir um negócio. Já queria um lugar assim e o Danilo chegou com a proposta", explicou Rafinha, que pretende inaugurar o local no fim de setembro.
CQC - Band - Segundas, às 22h15.
A Liga - Band - Terças, às 22h15.
Fonte: Terra
1 comentários:
Eu sou suspeitíssima para falar, porque gosto muito dos 2 programas.
E espero que todos continuem no CQC, eles são pessoas muito comunicativas, cativantes, inteligentes, engraçados, enfim...
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