PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

sexta-feira, 1 de julho de 2011

@MarcoLuque apresenta 'Labutaria' em Ribeirão/SP

Marco Luque mostra personagens em pout-pourri do humor
Marco Luque mostra personagens em pout-pourri do humor.

Antes de brilhar na TV como apresentador do programa CQC, Marco Luque foi jogador de futebol, locutor, dublou filmes, fez diversas campanhas publicitárias e participou do seriado "Carga Pesada", da Rede Globo.

Durante três anos, criou e apresentou personagens no espetáculo teatral "Terça Insana" e conquistou o público com o taxista Silas Simplesmente, a diarista Mary Help e o motoboy JacksonFive.

Depois de se aventurar pela comédia stand up em "Tamo Junto", no ano passado, volta aos palcos com "Labutaria", em que une todos os seus personagens numa espécie de pout-pourri do humor. O espetáculo vai ser apresentado desta sexta-feira (1º de Julho de 2011) a domingo (03/07/2011) no Theatro Pedro II.

Na entrevista a seguir, feita por e-mail, Marco fala sobre o novo espetáculo, seu trabalho no CQC e a experiência de ser pai pela primeira vez. O humorista só não quis responder a pergunta sobre os motivos que tiraram o seu programa televisivo "Formigueiro" do ar. Confira.

A Cidade - Marco, a impressão que temos é que todos os personagens que você interpreta tem algo de sua personalidade. Você confirma?
Marco Luque - Sempre colocamos um pouco de nós nos personagens, mas eles têm forte inspiração nas minhas observações do mundo, das pessoas, do dia a dia. Neste espetáculo [Labutaria] trago vários personagens inspirados em profissionais das metrópoles, como um motoboy, um taxista ou uma diarista. É claro que eles não refletem uma só pessoa. Normalmente me inspiro, observo vários aspectos e pesquiso muito o cotidiano para criar um personagem.

A Cidade - Em "Tamo Junto", apresentado no ano passado, você encarou o formato da comédia stand up, mas em Labutaria, volta com a interpretação de personagens. É um retorno às suas origens?
Marco Luque - Era meu sonho fazer este espetáculo. Pela primeira vez apresento cinco personagens num mesmo show, como é o caso do motoboy Jackson Five e seu preciso relato sobre a difícil convivência entre motos e carros nas metrópoles. O taxista Silas Simplesmente, que incrementou seu táxi para agradar aos famosos, e Mary Help, uma diarista terceirizada, ou seja, tem três empregos. Não vou contar tudo para o público não perder a surpresa, mas garanto que são muitas.

A Cidade - Mas o que achou da experiência na ‘stand up comedy’?
Marco - Muito enriquecedora. Você estar ali, em frente a quase mil pessoas, sozinho, de cara limpa, sem figurino, acompanhado apenas por um microfone, foi um desafio com resultados importantes para mim.

A Cidade - Você parece estar sempre de bem com a vida. O que te deixa de mau humor?
Marco - Tenho que administrar minha vida e nem sempre com risos. Participo de várias reuniões e tenho que tomar decisões importantes todo o tempo. Mas com certeza, o humor ajuda a levar os problemas de forma mais leve. O que tira o meu humor é a corrupção que não conseguimos nos livrar, e também acordar muito cedo.

A Cidade - O Rafinha Bastos tem um programa na Band e Danilo Gentili acabou de 
estrear "Agora é Tarde". Acredita que o CQC é um trampolim para uma carreira solo na TV?
Marco - Acredito que o CQC revelou profissionais de grande competência e é um caminho natural do artista buscar novos desafios.

A Cidade - Existe uma briga de egos entre os apresentadores e repórteres do CQC ou todos se dão bem?
Marco - Eu, o Tas e o Rafinha sempre nos estapeamos... mas só em frente às câmeras. O clima das gravações é muito bom. Acredito que ele se reflita no programa.

A Cidade - O que está achando da experiência de ser pai?
Marco - Maravilhosa. Estou realmente babando pela minha filha.

A Cidade - Rafinha Bastos e Gentili vivem arrumando encrenca com comentários polêmicos no Twitter. Você parece se manter longe de polêmicas. Se considera politicamente correto?
Marco - Não, considero que este é o meu jeito de ser.

Serviço
Marco Luque em ‘Labutaria’
Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h
Theatro Pedro II
Rua Álvares Cabral, 370
Ingressos: R$ 70 (Plateia, Frisa e Balcão Nobre), R$ 60 (Balcão Simples) e R$ 50 (Galerias).
Inf.: (0xx16) 3977-8111

Fonte: A Cidade

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