PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

quinta-feira, 22 de março de 2012

@MarcoLuque: "se for para rir, que seja de mim"



O apresentador do 'CQC' participou da gravação do 'Troféu Imprensa'. Foto: Edson Lopes Jr./Terra


O apresentador do CQC participou da gravação do 'Troféu Imprensa'.

Com o tradicional terno preto do CQC, Marco Luque chegou aos estúdios do SBT na última quarta-feira (21/03/2012) para as gravações do Troféu Imprensa com um ar ressabiado, cumprimentando os presentes com um sorriso tímido. Simpático, ele recebeu o Terra em seu camarim, sempre fazendo piada e arrancando risos. Em uma conversa descontraída, falou sobre a polêmica envolvendo o espetáculoProibidão do Stand-Up, em São Paulo. No dia 12 de março, durante a atração, um dos humoristas teria comparado um músico negro, que tocava no show, a um macaco. A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo instaurou uma apuração preliminar do caso.

"Se os caras vão fazer um espetáculo com esse tema, o público que vai até lá precisa estar disposto e entrar na brincadeira. É a mesma coisa de alguém ir ao show do Velhas Virgens e querer proibir que eles falem palavrão. Não dá!", comparou. "Meu estilo não é esse, não gosto. Tenho alma de palhaço. Se for para rir, que seja de mim. Mas acho que tem espaço para tudo. É um humor ácido. É um estilo, mas acho que ofender alguém para os outros rirem é demais", opinou.

Falando no CQC, humorístico da Band, o comediante disse que não se sente incomodado por ficar apenas na bancada ao lado de Marcelo Tas e Oscar Filho. "Prefiro apresentar. Não sou jornalista, não tenho essa pegada, mas sempre que precisarem estou aí", afirmou. Com a rotina mais tranquila, Luque disse que está conseguindo organizar seu tempo entre trabalho e a filha Isadora, de um ano, fruto do casamento com Flávia Vitorino. "Se for um cara super organizado, dá tempo de tudo. O CQC me exige pouco e eu tenho a minha peça às terças-feiras, no teatro Procópio Ferreira, em São Paulo", explicou.



Apesar disso, Luque ponderou e afirmou que todas as piadas acabam ferindo a imagem de alguém. "É o loiro, o português, os políticos. Se bem que a política já é uma piada, né? Tem alguns que até merecem. É uma coisa mais consciente", disse. "Acho legal desse jeito porque, na minha adolescência, não tinha isso. O CQC e outros programas - na verdade, não muitos - fazem isso bem, de ir atrás dos políticos, mas tudo com humor", comentou.

Sobre a mudança do Pânico para emissora, Marco Luque foi só elogios. "Ainda não encontrei ninguém nos bastidores assim, mas gosto muito deles. A gente é bem amigo. São produções independentes, vai continuar tudo igual. Vai ser interessante. Gostei muito da vinda deles para a Band. Eu assistia o programa aos domingos e adorava", finalizou.


Fonte: Terra

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