O apresentador do CQC participou da gravação do 'Troféu Imprensa'.
"Se os caras vão fazer um espetáculo com esse tema, o público que vai até lá precisa estar disposto e entrar na brincadeira. É a mesma coisa de alguém ir ao show do Velhas Virgens e querer proibir que eles falem palavrão. Não dá!", comparou. "Meu estilo não é esse, não gosto. Tenho alma de palhaço. Se for para rir, que seja de mim. Mas acho que tem espaço para tudo. É um humor ácido. É um estilo, mas acho que ofender alguém para os outros rirem é demais", opinou.
Falando no CQC, humorístico da Band, o comediante disse que não se sente incomodado por ficar apenas na bancada ao lado de Marcelo Tas e Oscar Filho. "Prefiro apresentar. Não sou jornalista, não tenho essa pegada, mas sempre que precisarem estou aí", afirmou. Com a rotina mais tranquila, Luque disse que está conseguindo organizar seu tempo entre trabalho e a filha Isadora, de um ano, fruto do casamento com Flávia Vitorino. "Se for um cara super organizado, dá tempo de tudo. O CQC me exige pouco e eu tenho a minha peça às terças-feiras, no teatro Procópio Ferreira, em São Paulo", explicou.
Apesar disso, Luque ponderou e afirmou que todas as piadas acabam ferindo a imagem de alguém. "É o loiro, o português, os políticos. Se bem que a política já é uma piada, né? Tem alguns que até merecem. É uma coisa mais consciente", disse. "Acho legal desse jeito porque, na minha adolescência, não tinha isso. O CQC e outros programas - na verdade, não muitos - fazem isso bem, de ir atrás dos políticos, mas tudo com humor", comentou.
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