PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

NOTA - '@CortezRafa vai se lançar como violonista'

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Ele é conhecido pelas tiradas espirituosas, pelas sacadas rápidas e pelo jeito fanfarrão. Mas o que nem todo mundo conhece é o lado introspectivo do intrépido repórter do CQC (Band), Rafael Cortez. Ele se prepara agora para lançar um CD e sair em turnê no começo de 2011. "O violão é o que me resume", diz Cortez. "Não me obrigo a ser um cara engraçado, contundente. É o meu melhor lado, é o que revela o meu estado de espírito."

Música instrumental brasileira, pendendo para o erudito, suas peças são sérias, até um pouco melancólicas. A três semanas de completar 34 anos, Rafa passou metade de sua vida estudando violão clássico. "Quando tinha 17 anos, eu trabalhava em uma locadora de vídeo bem bagaceira e, como não tinha clientes, eu ficava lá tocando violão o dia inteiro", relembra. "Aos poucos fui descobrindo o violão erudito e comecei a organizar a minha vida para me tornar um concertista."


Aos 22 anos, quando era um "xiita do violão" e estudava dez horas por dia, Cortez prestou vestibular para violão clássico na UNESP (Universidade Estadual Paulista) e não passou. Após essa desilusão, seguiu fazendo pequenos recitais e começou a trabalhar com teatro, mesmo sem ter estudado interpretação. Em 2004, formou-se em jornalismo na PUC (Pontifícia Universidade Católica) e, no começo de 2008, como todos sabem, entrou para o CQC.

Fonte: Agora