PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

sexta-feira, 15 de maio de 2009

NOTICIA - 'Marco Luque, do CQC, traz seu stand-up a Campinas. O desafio poderá ser conferido no dia 29/05/09'

O ator e apresentador do programa CQC, da Band, que estará em Campinas dia 29

(Foto: Divulgação)

Marco Luque retrata episódios de sua vida por meio de seus tipos. Esquerdinha, o jogador cheio de marra, é um reflexo do tempo em que o humorista, influenciado pelo pai (juiz e técnico de futebol), tentou a carreira nos gramados. Em compensação, Jackson Five, motoboy que se autodefine filósofo urbano, transmite um pouco da experiência de Luque em meio ao trânsito, em cima de uma motocicleta. E o que falar de Garçom, um retrato de noites mal dormidas em razão da labuta com a bandeja nas mãos? Do começo do ano para cá, após deixar a trupe do Terça Insana, Luque resolveu revisitar outras passagens de sua história, com a cara limpa, sem esconder-se atrás de maquiagens e figurinos. O desafio pode ser conferido na sessão da stand-up comedy do humorista, também apresentador do programa CQC da Band, no dia 29, às 20h, no Teatro Luís Otávio Burnier do Convivência.


Subir ao palco sem caracterização é coisa nova para Luque. A ideia surgiu em março deste ano e, de acordo com o artista, tem dado certo. “Tá sendo bem legal”, repete. A stand-up comedy (quadro) é uma febre que Luque divide com seus companheiros de CQC: Rafinha Bastos e Oscar Filho. Sobre escolher os espetáculos de quadros humorísticos, como o Terça Insana, do qual participou por anos, ou se apresentar sozinho; desconversa: “São trabalhos diferentes. No de tipos, estou há mais tempo e tenho mais facilidade”. Basta fazer o público rir, afirma. Na televisão, ao dividir a bancada de apresentação do CQC, com Rafinha Bastos e Marcelo Tas, Luque encarna um palhaço mesmo sem o rosto pintado.



Com uma hora e vinte de duração, a apresentação de Marco Luque que, aparentando ser mais novo, tem 35 anos, trafega por dois caminhos: o de refletir assuntos corriqueiros e reviver passagens engraçadas de sua vida, da infância até os bastidores de seus espetáculos. Um dos assuntos pescados no fundo do baú da memória envolve os cabelos enrolados do artista. Ele mesmo conta a razão da lembrança: “Achava que meu cabelo era muito ruim. Na adolescência, os amigos comentavam e eu nunca consegui deixá-lo liso”, brinca. Outra parte de destaque do espetáculo, além a de citar passagens com suas personagens de sucesso, entre as quais Mary Help, Pepê e Silas, é o momento em que Luque faz uma associação entre a vida das pessoas e as grandes produções de Hollywood. Às fãs, garante repetir mais de uma vez o bordão que popularizou na telinha: “Beijo, me liga!”.



Carreira



Desde criança Marco Luque faz teatro. Nos encontros com amigos, ou em churrasco com parentes, era ele quem comandava as rodinhas com piadas e histórias engraçadas protagonizadas em seu dia a dia. “Já fazia stand-up comedy e não sabia”, reconhece. Tentou a carreira como jogador de futebol (passou pelo Santo André, além de Badajoz e Numancia, na Espanha), mas não viu futuro em seu passe. Abandonou os campos e foi atuar em outra praia: trabalhou como monitor de acampamento, garçom, mímico e animador de festa infantil. Ainda fez faculdade de artes plásticas, porém não se considera artista. “Só vou ser quando fizer a minha primeira exposição. No futuro, penso em fazer uma com minhas esculturas”, conta. Da carreira teatral, tem passagens em companhias como Terça Insana, A Divina Comédia, Barbixas e Comédia ao Vivo. Os ingressos para o show já estão à venda por R$ 60, R$ 50 (antecipados até um dia antes da apresentação) e R$ 30.

Fonte: http://www.cosmo.com.br/noticia/28464/2009-05-15/marco-luque-do-cqc-traz-seu-stand-up-a-campinas.html

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