PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

sábado, 16 de maio de 2009

NOTICIA - 'Rafael Cortez, do programa brasileiro “CQC”, perguntou se ele pretendia fazer um Hulk gay'

A coletiva de imprensa “Taking Woodstock”, em competição, exibido ontem para os jornalistas, transcorreu em clima simpático. Desde já, Ang Lee ganhou o troféu de fofo do festival. Até quando Rafael Cortez, do programa brasileiro “CQC”, perguntou se ele pretendia fazer um Hulk gay, ele respondeu: “Eu acho que o que se passa no interior de um ser humano é muito difícil. Wilma, personagem do filme, é um homossexual muito forte e poderoso, difícil de definir. Alguns de meus filmes acabaram evoluindo ao redor da homossexualidade. Até Hulk, se você pensar, era capaz de ter uns problemas com isso”, brincou.

“Acho que é muito difícil ser categorizado”, continuou, ao explicar por que seus longas frequentemente tratam da aceitação da homossexualidade. “Na verdade, eu sou estrangeiro em todos os lugares, até em Taiwan, e odeio ser categorizado. Quero ser eu. Tão complexo e simples quanto sou”, concluiu.

Ang Lee explicou a razão pela qual quis fazer “Taking Woodstock”. “Fiz seis tragédias em seguida, durante 13 anos. Estava precisando fazer uma comédia, sem cinismo”, confessou ele sobre a comédia dramática, que trata do festival de música que marcou época e simbolizou uma geração. “Quero fazer mais comédias, que me dão muito medo. Porque elas têm de funcionar de imediato, ou as pessoas riem ou não. Em dramas, você pode dizer que o público não entendeu”, disse.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cannes/2009/05/16/estava+precisando+fazer+uma+comedia+confessa+ang+lee+em+cannes+6163906.html

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