PARALISIA CEREBRAL, UM TABU A SER QUEBRADO

Mostrando postagens com marcador NOTICIA; entrevista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador NOTICIA; entrevista. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Império Nerd contra-ataca

 
Rafinha Bastos: Viciado em Twiter, foi eleito o tuiteiro mais influente
do mundo.

A popularização da tecnologia acabou com anos de humilhação sofrida pelos nerds. Melhor: alguns deles se transformaram nos homens mais poderosos do mundo e causam inveja. E você? Como tem aproveitado este momento geek?
Teste seus conhecimentos e saiba que tipo de nerd você é

A primeira coisa que a maioria das pessoas faz ao acordar é escovar os dentes, certo? Nem todas. Essa regra básica não é seguida, por exemplo, pelo comediante Rafinha Bastos. Ainda na cama, pega seu smartphone e se esconde embaixo das cobertas. É um jeito de não incomodar a mulher, Júnia, enquanto passa os olhos nas críticas e nos comentários postados pelos seus mais de 2 milhões de seguidores no Twitter durante a noite. Mensagens checadas, só então o apresentador do programa CQC e de A Liga sai da cama, mas nunca da internet. Acessa os e-mails e a rede de microblogs quando tem uma brecha durante a gravação de programas e dos shows de stand-up comedy. Depois de uma longa jornada de trabalho, o dia termina da mesma maneira como começou — só que, desta vez, sentado diante do computador em casa, onde checa pela enésima vez o que estão falando sobre (e para) ele nas redes sociais.

Eleito em março passado o tuiteiro mais influente do mundo pelo jornal americano The New York Times, à frente de personalidades como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o líder budista Dalai Lama, Rafinha Bastos, 34 anos, é viciado em internet e redes sociais. Seu lado nerd surgiu ainda na infância, quando passava horas na frente do videogame. Essa característica ficou ainda mais evidente há três anos, ao conhecer o Twitter. “Hoje tuíto até quando estou no banheiro”, disse Rafinha a INFO. Mas não o imagine como aquele estereótipo do nerd, com óculos de lente fundo de garrafa e todos os diálogos de Guerra nas Estrelas (tema do ensaio fotográfico desta reportagem) na ponta da língua. Também não andava pelos corredores da escola com um bilhete “me chute” colado nas costas. Com a popularização das redes sociais, todos ganhamos um lado nerd. Do famoso comediante ao jogador de futebol consagrado, da VJ da MTV ao roqueiro, da chef de cozinha badalada aos membros da sua família. Nerds como Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg e, mais recentemente, Rafinha Bastos dominaram o mundo. Bem-vindo à era do poder nerd.

Conhecimento no topo
O bastão do poder passou por diferentes mãos ao longo da história. Na antiguidade, os homens que influenciavam a vida das pessoas eram os donos de terras. Tome como exemplo o imperador romano Júlio César. Nascido em 100 a.C., conquistou um território que começava em Roma e ia até o Oceano Atlântico, passando pelo norte da África. Juntas, as terras somavam 2,75 milhões de quilômetros quadrados, dez vezes a área do estado de São Paulo, e abrigavam 60 milhões de pessoas. Mais adiante, nos séculos 18 e 19, a revolução industrial fez com que o poder se transferisse para os grandes grupos econômicos. Um dos empresários que se beneficiaram com a mudança foi Henry Ford, fundador da montadora que leva seu nome. Produzindo veículos em série, a empresa virou uma das maiores fabricantes de carros do mundo. Agora, na era da informação, poder é sinônimo de conhecimento. “Qualquer cara com uma boa ideia pode conquistar o mundo”, diz Alexandre Ottoni, cofundador do site Jovem Nerd, uma espécie de ponto de encontro digital de quem gosta de cultura nerd.

A revolução causada pela popularização da tecnologia mudou a forma como os nerds são percebidos e até classificados. Antes, eles eram divididos em dois tipos: os nerds propriamente ditos, mais ligados a software, e os geeks, cuja paixão são os gadgets. Nos últimos anos surgiram ao menos mais três denominações. É o caso dos hipsters. De acordo com o dicionário criado pelo escritor americano Benjamin Nugent, autor do livro Nerd Americano: A História do MeuPovo, os hipsters usam óculos de aros grossos e camisetas justas, mas nem sempre são profundos conhecedores de um assunto, como jogos de RPG. Mais sociáveis do que o nerd clássico, só têm essa aparência porque querem parecer cool. Há também o grupo dos dorks, que assumiram o posto de rei dos nerds. Além da fissura por tecnologia, gadgets, RPG e anime, eles costumam ter problemas de relacionamento e séria aversão a qualquer tipo de esporte. “Mas no futuro os nerds não serão mais interessados em eletrônica ou tecnologia de ponta”, afirma Nugent. “Vão mandar cartas em vez de e-mails, datilografadas em máquina de escrever.” Será?

Com a ampliação do uso do termo, ficou mais fácil identificar o lado nerd de pessoas que aparentemente nada têm a ver com a cultura nerd. Veja o caso do nadador Cesar Cielo. A princípio, atletas não podem ser considerados nerds, certo? Errado. Mesmo populares, sociáveis e rodeados de amigos, eles têm, sim, seu lado geek. Cielo não desgruda de seu laptop. Quando não está treinando, saca da mala um PlayStation portátil. “Adoro jogar”, diz Cielo. E roqueiro? Pode ser nerd? Experimente perguntar a Roger Moreira, vocalista do Ultraje a Rigor, e a resposta virá acompanhada da seguinte descrição: “Coleciono bonecos, séries, HQs e gadgets. Sou um nerd light, mas poderia ser muito mais se tivesse de escolher outra coisa para fazer que não a música. Sou um geek também. E acho que sou visto assim por outros nerds e geeks que sigo no Twitter”. Até o presidente Obama deixou aflorar sua porção nerd. Já foi fotografado com um sabre de luz, a arma dos Jedis e Siths de Guerra nas Estrelas, e é fã dos quadrinhos do Super-Homem.

Nerd assumido, daqueles que vestem camiseta do Debian, uma das versões mais populares do sistema operacional Linux, o engenheiro Eduardo Maçan, 36 anos, sonhava em dar expediente em uma empresa do Vale do Silício. Criado numa fazenda em Santa Mariana, cidade de 12 mil habitantes no interior do Paraná, Maçan gastava boa parte do tempo livre assistindo televisão. Foi quando conheceu a ficção científica e a tecnologia. “Fiquei apaixonado por robôs, lasers e espaço”, afirma Maçan. Formado em engenharia da computação pela Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo, mudou-se para a capital e hoje é gerente de pesquisa e desenvolvimento do serviço de mapas Apontador. A nerdice de Maçan, no entanto, não está restrita ao trabalho e à tecnologia. Ele é fã de Guerra nas Estrelas, coleciona réplicas de veículos de séries famosas, como Super Máquina, e tem guardado seu primeiro computador, um MSX. “Por que tentar ser como alguém que tem uma personalidade diferente da minha?”, diz Maçan. “Eu sempre digo para o meu filho ‘seu pai é nerd’.”

A virada

O estereótipo do nerd de óculos grandes, conhecedor profundo de assuntos espinhosos, com pouca ou nenhuma habilidade social e celibatário involuntário surgiu nos Estados Unidos, no início da década de 1930. Além dessas características pouco lisonjeiras, eles tinham em comum a paixão pela eletrônica e pela ficção científica. Naquela época, rádios e revistas com histórias de naves espaciais e as primeiras máquinas a válvula começavam a ganhar um público fiel. Seis anos depois, Hugo Gernsback, dono de uma editora dedicada a títulos sobre esses dois temas, criou uma seção para cartas na revista Amazing Stories (HistóriasIncríveis). Surgia aí o primeiro fórum nerd do mundo. O termo, no entanto, só seria cunhado alguns anos depois, com a publicação, em 1950, do livro If I Ran the Zoo (Se Eu Cuidassedo Zoológico). Nele, o escritor americano Theodor Seuss diz que teria no seu zoológico imaginário um nerd, bichinho esquisito, com cabelo desgrenhado e camiseta surrada. O substantivo passou despercebido até que, dez anos depois, começou a ser usado para descrever pessoas que sentiam prazer em estudar e tinham dificuldades na vida social.

A palavra nerd logo virou sinônimo de perdedor. Na escola, eles eram vítimas de bullying. Nos filmes, quem não se lembra das cenas em que alunos pouco populares eram arremessados contra os armários dos corredores pelos jogadores de futebol fortões do colégio? E dos foras que levavam das garotas? A virada teve início no final dos anos 1980, quando os produtos eletrônicos se tornaram febre no Japão. O Walkman, da Sony, revolucionou a forma como se ouvia música e vendeu milhões de unidades. Nos Estados Unidos, despontava um garoto com muita intimidade com tecnologia e que se enquadrava perfeitamente no perfil nerd. Seu nome? William Henry Gates III, mais conhecido como Bill Gates. A empresa que ajudou a criar, a Microsoft, inventou o sistema operacional que permitiu que até pessoas sem conhecimento em programação conseguissem usar um computador. Mas a revolução definitiva viria em meados da década de 1990, com a popularização da internet. “Hoje estamos mais confortáveis com os computadores e os gadgets”, afirma Nugent. “Ficar na internet durante horas não é mais uma atividade nerd.” A cultura nerd ficou tão pop que, em 2006, ganhou um dia próprio no calendário, o 25 de maio. Assim como os pais, as mães e os índios, os nerds também têm uma data para chamar de sua: o Dia do Orgulho Nerd. Ele foi criado para homenagear um dos mais cultuados e celebrados ícones da cultura nerd, a saga Guerra nas Estrelas, do diretor George Lucas. O filme Uma Nova Esperança, primeiro da série (que, hoje sabemos, é o quarto capítulo), chegou às telas de cinema dos Estados Unidos no dia 25 de maio de 1977. Na mesma data é comemorado o Dia da Toalha, que homenageia outro objeto de devoção dos nerds: a série de ficção científica Guia do Mochileiro das Galáxias, do autor britânico Douglas Adams. Para celebrar, fãs do mundo todo saem às ruas com uma toalha, símbolo do dia porque é um item importante para os mochileiros das galáxias e teve uma página toda dedicada a ela no livro.

Que a Força esteja com você
Funcionário da agência Fisher+Fala!, Rafael Fragoso, 34 anos, sabe bem o que é ter a vida invadida pela tecnologia. O paulistano passa o dia conectado à internet, seja no trabalho ou no smartphone. Acessa redes sociais, mas gosta mesmo de aplicativos para celular. Tem mais de 80 programas instalados no seu telefone Android e baixa todo tipo de app, de games a receitas culinárias. “Não estou nem aí se é de graça ou pago, vou logo baixando”, diz Fragoso. “Todo mês gasto uma grana com isso.” Quando chega em casa, seu passatempo preferido são os jogos de tiro, como Call of Duty, e os quadrinhos Mad. Formado em design digital, Rafão, como é conhecido na agência, é um programador nato. Mas nem sempre foi assim. Na época em que descia a serra para surfar, desligava o celular e passava o dia na praia. Hoje, admite: não consegue mais viver longe da tecnologia. “Quem estiver fora do mundo dos gadgets e da internet será o novo nerd”, diz Rafão. “É o nerd da desinformação e da não-tecnologia.”

Humilhados durante muitos anos, os nerds sempre sonharam com o dia em que seu estilo de vida seria considerado cool. Esse dia chegou. Pergunte a qualquer um qual é hoje o modelo de homem de negócio e uma das respostas será Mark Zuckerberg. O fundador do Facebook ganhou esse status por sua popular invenção, que já conta mais de 660 milhões de usuários e que o transformou no bilionário mais jovem do mundo, e pelo sucesso do filme A Rede Social, que mostra a história de um nerd que se deu bem. “Depois do filme recebi muitas mensagens dizendo que minha história é inspiradora”, disse Zuckerberg ao programa 60 Minutes. O filme é o mais recente exemplo de como a cultura nerd virou mainstream. A série The Big Bang Theory arranca risadas ao juntar um grupo de nerds hardcore com Penny, uma garçonete gostosa cujo sonho é entrar para o showbiz. O assunto também virou tema de um reality show nos moldes do Big Brother. Batizado de As Gostosas e os Nerds, o programa enclausurava numa mesma casa rapazes fanáticos por matemática ao lado de moças lindas e com corpos perfeitos, mas com QI um dedo abaixo da média.

Na esquerda você deve se manter
O apresentador Rafinha Bastos faz parte da categoria dos nerds natos. Os indícios começaram cedo. Gaúcho de Porto Alegre, ele sempre foi apaixonado pelo videogame Atari. “Ficava oito horas tentando ver o que aconteceria se você fizesse 1 milhão de pontos num jogo, mas nunca dava em nada”, diz Rafinha. Na escola, se identificava com a turma dos garotos esquisitos e que tinham os boletins repletos de boas notas. Com uma diferença importante: por causa do senso de humor, sempre transitou bem entre todas as tribos. Nos anos 1990, Rafinha mudou-se para os Estados Unidos para tentar a sorte no basquete profissional. Foi lá que ligou a facilidade de criação e edição de vídeo com o poder de distribuição de conteúdo na internet. Montou a Página do Rafinha, site onde publicava suas piadas, e começou a fazer sucesso com sátiras de videoclipes. Foi apresentado ao Twitter quase dez anos depois, por Marcelo Tas, seu colega de bancada no programa CQC, da Band, e fanático pelo microblog. Resolveu arriscar e gostou. Hoje, tuíta no intervalo do programa, na rua e até no banheiro. Muitos vão dizer que nem todos os posts são espontâneos. É verdade. Rafinha recebe até 4 mil dólares para escrever no Twitter algo que tenha ligação com uma empresa. Mas a relação do comediante com a internet vai além do microblog. No YouTube, divulga trabalhos e publica esquetes. Um deles, a série sobre os nojos específicos do seu cachorro Walmor, foi visto mais de 2 milhões de vezes. “Hoje é tão natural ter um lado nerd que esse nome vai acabar sumindo”, diz Rafinha.

O gene do nerdismo
Num mundo em que nerds ficam bilionários, o filme Transformers bate recordes de bilheteria e um iPhone é mais cobiçado do que um carro superesportivo, não surpreende o surgimento e o sucesso de produtos e eventos criados para os nerds. São festivais de música, como o Nerdapalooza, versão do Lollapalooza, ou a Campus Party, que reúne em São Paulo milhares de fanáticos por tecnologia. Mas o maior exemplo da popularização da cultura nerd é a Comic-Con. Criada em 1970, no início ela reunia centenas de pessoas para falar de HQs, ficção científica e séries de TV. Hoje, a feira está bem mais popular. Em 2010, 140 mil pessoas passaram pelo pavilhão da Comic-Con, que passou a ser conhecida como o salão do automóvel da cultura pop. Durante o evento, estúdios de Hollywood apresentam novos projetos, como a adaptação para o cinema de clássicos dos quadrinhos, como Thor. O consumidor nerd também desperta o interesse das empresas. A fabricante de GPS TomTom, por exemplo, permite baixar a voz de personagens famosos de Guerra nas Estrelas, como Darth Vader e Mestre Yoda, para guiar os motoristas pelas ruas. “À esquerda você deve se manter”, diz a voz do baixinho Yoda para o motorista, na frase com gramática invertida que marcou o personagem.

A história é repleta de nerds considerados gênios que se dedicaram aos estudos para criar produtos e serviços extraordinários. Alguns são conhecidos, como o físico Albert Einstein (criador da teoria da relatividade), o escritor J.R.R. Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis) e Steve Wozniak (cofundador da Apple e inventor do primeiro computador pessoal). Mas poucos se lembram de um engenheiro chamado Nikola Tesla. Nascido na Sérvia em 1856, ele transformou em realidade uma ideia que mudaria o mundo: a corrente alternada. Sem ela, não seria possível ter eletricidade em casas, o que inviabilizaria o uso de computadores e telefones celulares. Sua contribuição é tão importante que a montadora Tesla Motors, primeira a vender um carro elétrico em escala comercial, adotou esse nome para homenageá-lo. Dono de uma personalidade excêntrica, Tesla era desacreditado por conta de suas ideias malucas sobre ciência e tecnologia. O preconceito fez com que se isolasse e morresse aos 86 anos, pobre.

É difícil determinar o que faz um nerd ser um nerd. Alguns estudiosos acreditam que existe um componente genético. Ou seja, ter gosto pelos estudos, paixão por tecnologia e ser fã de HQ passaria de geração para geração. “Mas existe uma grande influência da família”, afirma Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Uma família que não privilegia os estudos e que arrasta as crianças para praticar esportes no clube nunca terá um filho nerd.” Com o recente sucesso de empreendedores como Zuckerberg, Biz Stone, Dennis Crowley e tantos outros, a tendência é que, num futuro bem próximo, o filho nerd seja o orgulho da família. Por isso, não importa que tipo de nerd é você, a hora é de comemorar. Pela primeira vez, as pessoas estão se espelhando no seu estilo de vida.

Fonte: Infor

sexta-feira, 10 de junho de 2011

@AndreoliFelipe posa para revista e admite: não pegava ninguém até os 21 anos





Segundo a revista TPM, Felipe Andreoli é o repórter mais sexy da CQC. Preferências à parte, o humorista revelou à edição de junho da publicação um fato que poucas pessoas imaginavam: ele não fazia sucesso com a mulherada na adolescência.

"Até os 21 anos não pegava ninguém. Não gosto de ouvir ´não´, então investia pouco. Depois, melhorei e me relacionei com mulheres bacanas. Mas não dá para negar que ficou mais fácil depois do CQC”, diz ele, que hoje é noivo de Rafaella Brites.

É mulherada, quem tinha a intenção de fisgar o coração do “repórter mais sexy do CQC”, terá de se contentar em desejá-lo de longe, através da tela da Band.

Crédito da foto: Daniel Aratangy/Revista TPM

sexta-feira, 27 de maio de 2011

@RafinhaBastos desabafa: "Piadas não representam minha opinião."




Em um VideoChat pra lá de animado nesta quarta-feira, dia 25/05/2011, com direito a ligações para internautas e aparições de Walmor, o cachorro mais conhecido da stand-up comedy brasileira, Rafinha Bastos aproveitou para também falar sério.

Uma das mais de 11 mil perguntas enviadas para o humorista abriu espaço para um debate sobre o limite do humor. Na resposta, Rafinha aproveitou para dizer o que pensa, em uma oportunidade que, como ele mesmo revelou, apenas o público concedeu.

“Prometi que não iria falar sobre o assunto se não tocassem nele. E que bom que está acontecendo aqui no eBand, que me deu a oportunidade de ter um contato mais próximo com os meus fãs. Galera, entendam uma coisa: eu sou humorista. Quando falo em meu show que os operadores de telemarketing merecem pena de morte, não quer dizer que isso representa a minha opinião. Pelo amor de Deus! Eu sou profissional, meu trabalho é utilizar a tragédia para divertir”, decretou ele, estendendo a teoria para um texto que fala sobre estupro.

“Faço brincadeiras com judeus, gordos, feios, argentinos, políticos,... porque não posso incluir neste contexto os deficientes, por exemplo? Tudo faz parte da vida. E outra coisa: é diferente você assistir ao meu stand-up e ler a piada na manchete do jornal. Existe toda uma preparação para se apresentar e fazer as pessoas rirem. É claro que se você ler o que o jornal escreveu vai achar trágico, insensível, preconceituoso. Mas volto a dizer: este é o meu trabalho, não o que eu penso. As pessoas precisam parar de se preocupar com isso e entender que a comédia depende desse tipo de situação para sobreviver.”

A explicação deixou os internautas satisfeitos. Mensagens como “sou cada vez mais seu fã”, “bons argumentos”, “Esse relato mostra o respeito que ele [Rafinha Bastos] tem com o público” e “Rafinha, você é show”, tomaram conta do chat.

O apresentador do CQC pareceu aliviado, como se tivesse tirado um peso de suas costas.
O tema não deixou de ser polêmico, mas ganhou um importante capítulo, sem dúvida alguma.

Fonte: eBand

terça-feira, 24 de maio de 2011

@RafinhaBastos participa de VideoChat no eBand nesta quarta-feira, 25/05/2011

Capa do DVD
Capa do DVD  "A Arte do Insulto".



Rafinha Bastos estará no eBand nesta quarta, dia 25, a partir das 21h, para participar de um VideoChat. O motivo é mais que especial: o humorista revelará os nomes dos cinco internautas que faturaram a promoção do DVD “A Arte do Insulto”.

Corra, ainda dá tempo de concorrer! Para participar basta enviar uma foto ou foto-montagem que represente o que você seria capaz de fazer para ganhar o DVD do Rafinha Bastos autografado. Acesse aqui o link da promoção, preencha o cadastro, capriche na foto e boa sorte.

Vale lembrar que, durante o bate-papo, os leitores poderão fazer perguntas para o homem mais influente do Twitter. O apresentador do CQC e repórter de “A Liga” afirmou que está preparado para responder sobre tudo. Não deixe de participar!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

@MarcoLuque participa do programa Show Business

Marco Luque e João Doria Jr.
Marco Luque e João Doria Jr.


O humorista e apresentador de TV, Marco Luque, 37 anos, foi entrevistado pelo jornalista e empresário João Doria Jr. no programa Show Business, que será exibido neste sábado, à 0h15. Ele comentou sobre a sua principal função no CQC: "No programa, o meu papel é dar aquele contraponto, pois eu não tenho compromisso de instruir. Em toda dupla de humoristas tem isso".

Durante a entrevista, o humorista fez algumas demonstrações de seus personagens principais: o motociclista "Jackson Five" e o taxista "Silas Simplesmente". Depois, comentou que os motoboys gostam do seu trabalho, mas que muitos deles não o reconhecem nas ruas. "Acho que eles não têm muita noção de como eu sou porque eles me escutam pelo rádio", disse.

O segundo entrevistado do programa é Paulo Rabello de Castro, doutor em Economia pela Universidade de Chicago e atualmente à frente do "Movimento Brasil Eficiente". Durante a conversa, ele afirmou a inflação pode estar voltando e também comentou sobre a reforma tributária simplificada no país.

Rabello de Castro destacou que "nós precisamos ter um equilíbrio fiscal no Brasil. O ano estratégico é 2011, agora é que a presidente Dilma tem que apresentar o que pretende fazer até o final do mandato". E acrescentou: "Um aspecto negativo da economia nacional é que o "dragão" da inflação está soltando fogo, mas o governo federal já está trabalhando nisso".



Luque empresta seu bom-humor e carisma ao programa Show Business desta semana
Luque empresta seu bom-humor e carisma ao programa
Show Business desta semana.

O humorista e apresentador de TV, Marco Luque, e o economista Paulo Rabello de Castro concedem entrevista no próximo ao jornalista e empresário João Doria Jr. neste sábado. As conversas serão exibidas no programa Show Business, à 0h15, na Band.

SHOW BUSINESS vai ao ar todo sábado, à 0H15!


Fonte: eBand

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A graça de um Herege

Rafinha Bastos, o “homem mais influente do Twitter”, vive sua melhor fase sendo agressivo, odioso e politicamente incorreto – e garante que esse é o verdadeiro caminho da salvação.

Confira abaixo, na íntegra, o perfil de Rafinha Bastos, publicado na edição 56 da Rolling Stone Brasil (maio de 2011). 

Rafinha Bastos
Rafinha Bastos: "Eu gosto de incomodar.

"Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho." O humorista Rafinha Bastos está no palco de seu clube de comédia, na região central de São Paulo. É sábado e passa um pouco das 20h. Os 300 lugares não estão todos ocupados, mas a casa parece cheia. Ele continua o discurso, finalizando uma apresentação de 15 minutos. "Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade." Até ali, o público já tinha gargalhado e aplaudido trechos que falavam sobre como cumprimentar gente que não tem os braços, o que dizer para uma mulher virgem com câncer, e por que, depois que teve um filho, Rafinha passou a defender o aborto. Mas parece que agora a mágica se desfez. O gaúcho de 34 anos, 2 metros de altura, astro da TV, não está emplacando sua anedota sobre estupro. Os risos começam a sair tímidos e os garçons passam a ser chamados para servir mais bebida. Rafinha aparenta não se dar conta de que algo ruim está acontecendo. Em vez de aliviar, ele continua no tema. "Homem que fez isso [estupro] não merece cadeia, merece um abraço." Em vez de rir, uma mulher cochicha para alguém ao lado: "Que horror".

Horas antes, Rafael Bastos Hocsman conversava comigo em outro de seus empreendimentos, um café frequentado principalmente pelo público gay. Desde que passou a apresentar o programa CQC (Custe o Que Custar) , na Rede Bandeirantes, em 2008, seu nome não para de ganhar popularidade. Hoje ele vai ao ar em rede nacional duas noites por semana. Às segundas-feiras, aparece comentando o noticiário de forma irônica no CQC. Às terças, é um dos repórteres de A Liga, baseado em jornalismo investigativo e de grandes temas (obesidade, condições das cadeias, drogas, entre outros). Nestes três anos, comprou um apartamento, teve um filho (Tom, hoje com 6 meses), ficou sócio de um bar, abriu um clube de comédia com o também humorista e colega de TV Danilo Gentili e acaba de lançar o DVD A Arte do Insulto, com o show de stand-up que o deixou famoso no circuito teatral paulistano - em 20 dias, a vendagem ultrapassou 15 mil cópias. A cereja do bolo veio com o carimbo do jornal norte-americano The New York Times, que o cravou como o homem mais influente do mundo no Twitter.

Parece que as coisas vão bem para Rafinha Bastos. Ainda mais se lembrarmos que o esporte preferido dele é incomodar. Seus textos versam geralmente sobre preconceitos e termos politicamente incorretos. Durante os poucos minutos de suas apresentações, é possível passear por um rosário de sacanagens em cima de gordos, carecas, deficientes, cidadãos de Rondônia, judeus, golfinhos e pagodeiros. "A minha comédia não é feita pra todo mundo, véio. E eu não quero que seja. Até agora eu cheguei assim. Eu não preciso popularizar a minha comédia", ele fala, após um gole de refrigerante. Rafinha não bebe álcool, não fuma, não usa drogas e jura ser fiel à mulher, Junia, com quem está há sete anos. Conhecendo esse seu lado "paz e amor", seu show fica ainda mais esquisito - ou interessante. O estilo agressivo (que ficou óbvio quando comandou um quadro do CQC, o Proteste Já, que promete lutar pelos direitos dos cidadãos), a altura intimidadora e os vitupérios que solta no palco não combinam com o cara que é gentil com estranhos, gosta de ficar em casa com a família e sempre termina as frases com "meu querido". De onde vem essa vontade de provocar? Seria uma vingança? Um roteiro ao estilo "garoto nerd sofre bullying na escola e quando faz sucesso passa a xingar o mundo"?

Assista abaixo ao making of da sessão de fotos com Rafinha Bastos:




"Nunca fui o 'zoão', o piadista. Na aula, eu ficava no fundo. Eu era da turma dos 'filha da puta', mas eu não era filha da puta com todo mundo", ele lembra, sobre a fase escolar. "Eu me relacionava muito bem. Só que era aquele que, se alguém dava uma brecha, eu fazia um comentário absurdo, que não tinha nada a ver. Sempre fui muito observador para fazer graça." Mas uma infância feliz correndo na rua e jogando basquete em Porto Alegre, cidade onde nasceu, não diz muita coisa sobre o grandalhão que gosta de pisar nos calos da audiência. Passear pelos verdes anos do humorista se revela uma pista falsa. É preciso cavar um pouco mais.

"Eu sempre fui muito crítico com comédia. Demorei muito para entender que tem gente engraçada em quem eu não vejo a menor graça. Eu não achei a menor graça no Danilo [Gentili] a primeira vez em que eu o vi. Eu falei para o Oscar [Filho, humorista e repórter do CQC]: 'Você não tem a menor graça, você não tem texto, você não tem nada!' Foi uma briga de não se falar durante dois anos", conta, admitindo, em seguida, sua característica sobressalente. "Porque a minha prepotência, a minha arrogância... que eu ainda carrego hoje, eu não perdi isso. Mas, naquela época, eu não respeitava quem estava ao meu redor."

As coisas se complicam. Agora, além de tentar descobrir de onde vem o gosto pela polêmica, é preciso buscar os motivos da propalada arrogância de Rafinha. Desde criança, Rafinha Bastos tinha um sonho: trabalhar na TV. Fez a faculdade de jornalismo em sua cidade natal e logo passou a produzir e editar reportagens na extinta TV Manchete. Naquela época, já contrabandeava humor nas suas saídas com a câmera, quando cobria atrações culturais, vestibular e assuntos de temática jovem. Depois de alguma experiência no ar, foi para os Estados Unidos estudar e jogar basquete universitário. De volta ao Brasil, passou a trabalhar no portal de internet da RBS (afiliada da Rede Globo no Sul), que o motivou a se aprofundar nas ferramentas do universo virtual. Mas aquilo não era suficiente. Nunca foi.

"Eu queria muito fazer comédia no Rio Grande do Sul. Senti que tinha a manha. Mas teve gente na RBS que falou assim: 'Gaúcho não gosta de comédia. Gaúcho gosta de jornalismo e documentário'", diz. Desde 1998, ele tinha um endereço na internet, intitulado Página do Rafinha. Lá, colocava videoclipes toscos e sátiras que realizava com os amigos e a família. Eram brincadeiras ingênuas, típicas da idade, com garotos vestidos de mulher dublando sucessos da música brega, pop ou qualquer coisa que soasse engraçada. A criatividade do piá começou a se espalhar na rede. "Tinha uns 22 anos e pensei: 'Essa merda que tô fazendo aqui na RBS... Esses filhas da puta estão barrando as minhas ideias. Tudo o que to tentando emplacar nessa merda não tem graça, as pessoas não riem, mas meus amigos tão achando do caralho. Tô perdendo meu tempo com uns idiotas, cara'." Em 2002, Rafinha decidiu que tentaria São Paulo.

Enquanto relembra a história, um garoto todo vestido de preto tal qual um "mini-Johnny Cash" se aproxima de nossa mesa e interrompe a conversa, falando sobre o pai morto. É uma piada. Ele também quer saber o que Rafinha achou de um vídeo que ele mandou para um dos concursos que o humorista realiza na internet. Rafinha escuta as dúvidas do iniciante, dá dicas e arremata com "se o texto for bom, vão rir. Mesmo que você fale 'sua mãe foi estuprada', vão rir. Desenvolve e testa". O rapaz sai de cena radiante. Olho para minhas anotações e vejo duas palavras grifadas: provocação e arrogância. Continuo sem respostas. Mas antes de retomar o fio e explicar como desembarcou em São Paulo com R$ 8 mil - dinheiro ganho do seguro depois de dar perda total em um carro - para tentar transformar a Página do Rafinha em um programa de TV, meu entrevistado joga uma pista quente. "[Gravava os vídeos] com o apoio do meu pai e da minha mãe. Meu pai se acha artista. Ele é do caralho. É muito engraçado. Tem um sarcasmo, uma ironia muito louca."

Então o segredo está no pai? Médico, Júlio Hocsman, pai de Rafinha Bastos, já foi secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, por isso participava de diversos programas de TV. "As primeiras vezes em que eu estive na TV foi acompanhando meu pai. Ficava lá, olhando as câmeras." Piadas? "Eu era criança e meu pai já fazia piada. Eu perguntava: 'Pai, como se diz mesa, em inglês?' E ele: 'Cat [gato]'. Aí eu começava a usar cat. No zoológico, eu via um canguru parado. Meu pai dizia que ele estava quieto porque os cangurus só pulavam na Austrália. Eu tinha 6 anos e acreditei nisso até meus 20 e poucos." Arrogância? "Meu pai sempre me achou do caralho. Ele falava: 'Rafael, você é artista. Você é como eu'. Meu pai tem essa arrogância." Preconceito, humor politicamente incorreto? "De onde vem? Não sei, meu pai sempre foi um cara assim. Meu pai é um cara que carrega muitos preconceitos. Eu também sou um cara que carrega uma série de preconceitos e faço questão de admitir isso no palco. Eu não acho que obesidade é doença, é preguiça. Acho que gordo é preguiçoso." E então Rafinha olha as horas e diz que precisamos partir para o clube de comédia, onde ele irá mostrar trechos de seu novo solo e causar repulsa com aquela piada de estupro.

"Pedofilia... Muitas pessoas são contra a pedofilia, outras pessoas são padres..." Rafinha continua mexendo com temas polêmicos, mesmo após chocar parte da plateia com o papo sobre estupro. A espectadora que achou a piada anterior um horror agora gargalha, aliviada. Pedofilia agradou mais do que violência sexual contra mulher. A plateia se revela uma entidade ainda mais indecifrável do que os humoristas. O show acaba e tomamos o rumo da porta. "Eu não tenho mais a necessidade de ser o mais engraçado. Eu não tenho mais a competitividade que um dia eu tive. Agora eu subo no palco e penso: 'Pô, a galera riu muito mais do [outro] cara'. Ele não foi melhor que eu... Ele agradou mais, isso sim. Você tá entendendo? Eu abracei uma história de que eu sou do caralho. Não faço questão de ser melhor do que o outro. Mas ainda me acho muito do caralho."

A fila lá fora avança por uns 200 metros na rua Augusta. São várias sessões por noite, com um couvert artístico de R$ 30 por pessoa. Naquele sábado, para atender a multidão, havia um show extra às 2h da manhã. Rafinha se apresenta quando quer e pode. A programação é variada, alternando medalhões do stand-up com iniciantes. Na entrada, há uma parede toda recheada com produtos trazendo o logo da casa e as imagens de Rafinha Bastos e Danilo Gentili: são DVDs, chaveiros, camisetas, canetas, canecas. "Quando vi pela primeira vez, achei estranho. Isso parece um altar, um lugar de adoração. Mas agora me acostumei", ele comenta, olhando os produtos. Há até um boneco em miniatura de Danilo. Rafinha se vira para a hostess e pergunta o preço: R$ 300.

Andar pelas ruas com uma pessoa famosa é exercer a arte da paciência. Em cada esquina, Rafinha é abordado para tirar fotos, dar autógrafos ou apenas dizer um "tudo bem, meu querido?"

"Você viu como a plateia retraiu quando eu comecei a falar de estupro? Mas não é bom? A piada não é boa? É boa! Eu gosto da piada!", ele interrompe a caminhada e fala pela primeira vez sobre a apresentação que acabou de fazer. O gigante está ferido. "Eu nunca tinha visto o texto do estupro funcionar tão pouco. As pessoas realmente se assustaram pra caralho!" E, diante daquele momento de fragilidade, Rafinha perde alguns centímetros, encolhe e recua no tempo. "Eu senti um puta clima! Mas isso hoje não me incomoda mais. Antigamente, rolava esse clima e eu ia falar: 'Eu sou gaúcho...' Eu iria para um texto que sei que funciona. Isso anos atrás. Agora, eu falo: 'Não, eu vou fazer o texto do estupro até o final!'"

Anos atrás nem é tanto tempo assim. Rafinha chegou a São Paulo em fevereiro de 2003. Como a vaga ideia de colocar a Página do Rafinha na TV não vingou, passou a fazer alguns bicos para arranjar dinheiro. Trabalhou como locutor de telessexo, teve um programa na internet, produziu pegadinhas para o João Kléber e até pensou em incorporar o gaúcho folclórico e servir espetos numa churrascaria. "Também era uma experiência que eu queria viver. Eu queria me foder. Sabia que hoje eu ia valorizar ainda mais essas coisas. Eu já pensava nisso: 'Tudo isso que está me acontecendo agora vai ser do caralho quando eu for muito do caralho. E vai rolar'. Eu tinha noção."

As certezas de Rafinha começaram a tomar forma quando ele chegou à TV - vendendo produtos, é verdade. Fez comerciais e logo foi contratado pela festa Trash 80's, que resgatava hits dos anos 80 e virou febre entre os jovens da classe média paulistana. Rafinha cuidava do telão, produzia vídeos e era DJ. Com a grana fixa da Trash 80's e o salário da publicidade, as coisas passaram a ser promissoras. Ao assistir a uma apresentação da comediante Marcela Leal, em 2004, ele enxergou a possibilidade de também subir em um palco. Incentivado pela nova amiga, tentou ser engraçado assumindo alguns personagens. Ele então virou um palhaço maldoso, funcionário de uma famosa rede de lanchonetes, e um psicopata mascarado que atacava em Crystal Lake.

"Já era pesado e agressivo. Era um palhaço filha da puta, que colocava minhoca nos lanches, um fracassado... E tinha o Jason. Eu colocava uma máscara e contava uma história. Era ridículo, ruim pra caralho. Um dia a Marcela [Leal] foi assistir e a plateia não riu nada. Ela falou: 'Rafinha, não vão gostar disso. O texto é muito você, sai do personagem'." Inspirado em stand-ups que tinha visto na TV norte-americana, ele percebeu que poderia contar seus causos e emitir suas opiniões sem precisar fingir que era um palhaço ou um assassino serial. Só a sua figura já incomodava o suficiente. Depois ele conheceria o comediante Marcelo Mansfield, uma espécie de segundo pai, que o incentivaria a tentar pela primeira vez um pequeno solo. "Fiquei emocionado. Os caras riram. E era eu ali!" Começou a desenvolver material próprio, criou o espetáculo A Arte do Insulto, produtores da Band o viram no teatro e ele recebeu o convite para integrar o elenco do CQC.

"Preciso reavaliar a piada. Poderia ser mais engraçada ainda. Mas eu acho engraçada... Você já viu uma mulher gostosa na TV reclamando que foi estuprada?", ele dispara perguntas, assombrado pela piada maldita. Inconformado com a reação do público de horas antes, ele busca formas de fazer a piada funcionar, mas prefere se reconfortar no caráter misterioso da plateia. "Às vezes faço uma piada de merda. Não é sempre que eu acerto", admite. "E tenho a tendência a agredir. Isso é uma coisa que às vezes até peco um pouco. Muitas vezes é um tiro no meu pé. Eu saio do palco e 'pedrada, pedrada, pedrada'. Aí entra um cara e diz: 'Meu pinto é pequeno'. E as pessoas riem!"

A audiência forma um corpo difícil de ser domado. Por isso Rafinha Bastos entra batendo, sem cerimônias. Ele acha que, no palco, nenhum assunto é sagrado. "Eu gosto de incomodar. Eu não gosto de achar que estou querendo educar ou passar uma lição. O barato é surpreender, fazer algo que faça eu me sentir livre. Eu não penso duas vezes na hora de falar no palco uma colocação que faço entre amigos, por mais absurda que seja. Tem muita merda que a gente pensa. E, se a piada for boa, tem que entrar." Mas quando ele abandonou as fantasias de palhaço ou a máscara do vilão de SextaFeira 13, quem ele encontrou? Qual é a desse personagem que Rafinha encarna no palco? No que se transformou o moleque dos clipes debochados, que colocava saia e fazia dublagens ingênuas?

"Cara, não é um personagem. Não sou só isso, mas com certeza sou aquilo. Eu penso aquilo. É uma faceta muito presente em minha vida. Se não fosse autêntico, se fosse um personagem, as coisas não teriam dado certo pra mim. É o que me diverte, é o que me faz rir, é o caminho que eu quis seguir." Então chegamos a alguma lição - pelo menos, a lição de Rafinha: faça o que tem vontade, teste, se dedique e as coisas vão acontecer.

"Mas eu não quero ser o braço direito do Marcelo Tas [figura central do CQC] o resto da minha vida. Por mais que eu goste do Tas e me dê bem com tudo aquilo, eu quero crescer, testar, eu quero me foder", diz. "Quero fazer muita coisa, mas stand-up eu quero continuar fazendo. Por mais banalizado que as pessoas achem. Nada me orgulha mais do que bolar três minutos de texto. É melhor do que qualquer programa da Liga, melhor que qualquer sucesso do CQC, do que qualquer coisa."

Isso não quer dizer que a TV esteja descartada: entre as vontades de Rafinha Bastos, está uma série em que interpreta a si mesmo. Ele cita como referências Curb Your Enthusiasm, de Larry David, e Louie, do comediante Louis C.K. Também quer ganhar o DVD de Diamante depois que vender pelo menos 50 mil cópias de A Arte do Insulto. E, por que não, começar tudo de novo? Rafinha acha que isso seria muito engraçado.

"Às vezes tenho vontade de falar: foda-se essa merda toda. Vamos começar do zero. Vamos para Nova York, viver a mesma coisa que vivi em São Paulo. Não é estresse nem nada. Ia ser um desafio. Não seria do caralho fazer isso? Eu penso em atingir a marca de dois milhões de seguidores no Twitter e zerar [ele ultrapassou esse número dias após a entrevista]. Apagar a conta e começar tudo de novo."

Finalmente, ele resolve falar sobre o estudo que apontou Rafinha como a personalidade mais influente do Twitter, à frente de Barack Obama, Justin Bieber, Lady Gaga e Oprah Winfrey. "Pessoalmente isso não me tocou, não. Profissionalmente me tocou porque dei entrevistas. Grana, rolou pouca coisa." Rafinha ainda lembra que, depois da reportagem no New York Times, seu nome voltou a ser citado porque ele disse que cobrava para escrever certos tweets. "Todo mundo faz isso. Uma bobagem. Às vezes procuram e eu aceito. Mas tem coisa que não faço, não." Os tweets de graça, por sua vez, incluem de grandes dicas - "Olá, você tem avós? Gosta deles? Legal! Eles morrerão em breve. Durma bem" - a escatologias, como uma foto mostrando onde ele pretendia guardar um troféu que acabara de ganhar (é exatamente no lugar em que você está pensando). "Essa coisa de 'mais influente do mundo' acaba me dando poder. Mas é algo em que você não toca. Eu nem penso a respeito. Não acho que sou o mais influente do mundo", ele reflete. "Eu faço uma coisa que mais gente se identifica. Quando eu falo assim: 'Se vagina fosse em pedra, viciava mais que o crack', pode não ser a melhor piada do mundo, mas você entendeu."

Entendi, mas o homem que posa com uma coroa de espinhos na cabeça (Rafinha não tem religião, mas no stand-up ele se diz judeu) não consegue ficar apenas no falatório protocolar, nos agradecimentos de praxe. "Eu sou foda. Eu sou muito foda. Não precisa o Twitter me dizer, não precisa o fã me dizer... Minha mulher, talvez, eu até goste. Meu pai. E acaba aí", ele arremata, me encarando.

"Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho." Rafinha Bastos está outra vez no palco de seu clube. Agora já passam das 22h daquele mesmo sábado e, desta vez, todos os lugares estão tomados. Minutos antes, na rua, ele me convidou para rever o show solo: está determinado a provar que a piada sobre estupro é mesmo boa.

A plateia está excitada, chicoteando as paredes do lugar com longas risadas. A luta está ganha para Rafinha. Nessa sessão, quando ele continua com o texto, anunciando o abraço no estuprador, há muitas gargalhadas e até mesmo aplausos. Do palco, ele bate ainda mais forte, ri, faz dancinhas e fala sobre a gravidez de sua esposa e o ultrassom do bebê, quando o pequeno Tom "parecia uma ameba". Ele finaliza a sequência, agradece e recebe um "ahhhhhh". As pessoas querem mais. Ele sai. Precisa ir pra casa ver a mulher e o filho. Ainda dá tempo de me levar até a porta, dar muitos autógrafos no caminho e dizer: "Viu como a piada do estupro funciona?"

Fonte: Rolling Stone

sábado, 7 de maio de 2011

@RafinhaBastos posa de Jesus Cristo para revista: "Eu gosto de incomodar!"


Foto:   Divulgação 
 
Em foto polêmica, Rafinha Bastos posou como Jesus Cristo para a edição de maio da revista "Rolling Stone". Em entrevista à publicação, o repórter do 'CQC' conta que o título de personalidade mais importante do Twitter, escolhido pelo jornal 'The New York Times' não mudou nada em sua vida. “Pessoalmente isso não me tocou, não. Profissionalmente me tocou porque dei entrevistas. Grana, rolou pouca coisa." E proseguiu: “Eu sou foda. Eu sou muito foda. Não precisa o Twitter me dizer, não precisa o fã me dizer... Minha mulher, talvez, eu até goste. Meu pai. E acaba aí", disse.

O humorista revelou ainda que gosta não perde a piada. "Eu gosto de incomodar. Eu não gosto de achar que estou querendo educar ou passar uma lição. Tem muita merda que a gente pensa. E, se a piada for boa, tem que entrar."

Rafinha diz que já pensou em excluir sua conta do Twitter e  recomeçar do zero. “Não seria do c... fazer isso? Eu penso em apagar a conta e começar tudo de novo”.

Sem papas na língua , ele revela que já pensou em jogar tudo para o alto e recomeçar. “Às vezes tenho vontade de falar: f... essa m... toda. Vamos começar do zero. Vamos para Nova York, viver a mesma coisa que vivi em São Paulo. Não é estresse nem nada. Ia ser um desafio”, completou.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Conexão Direta - @MarcoLuque

Conexão Direta - Marco Luque
Marco Luque.

Apresentador, repórter, locutor, ator, humorista... Hoje, Marco Luque é dos exemplos de profissional no país que consegue passear pelas mais diferentes plataformas com muita naturalidade e competência.

Ele nasceu no Paraná na cidade de Ivaiporã em 1974. É formado em Artes Plásticas e teve uma carreira como jogador de futebol. Em 2009, ele chegou a prometer "tentar ficar solteiro o máximo de tempo que conseguir", mas acabou se casando logo no ano seguinte e agora inclusive já é pai de uma menina chamada Isadora.

Durante essa semana monitoramos as redes sociais da Contigo! em busca de perguntas enviadas pelos fãs do apresentador. A seguir você pode escolher qual resposta você quer escutar.

1) Em qual momento de sua carreira você se sentiu mais feliz?



2) Diga dois nomes do Stand Up Comedy nacional que te fazem rir bastante.



3) Se pudesse trocar de corpo por um dia com alguém do CQC, com quem trocaria?



4) Você já passou por várias fases em diversas carreiras. O que você pensa em fazer no futuro?



5) Um de nossos seguidores de portugal quer saber quando vai visitar a Europa. Aproveitando, conte a melhor piada de português que você conhece.



Atualmente, Marco Luque está em cartaz com o espetáculo Labutaria em São Paulo. Nas redes sociais, ele tem conta no Twitter e página de fãs no Facebook.

Fonte: Contigo

@RafinhaBastos é o convidado do ‘Sessão twitta’ desta segunda

Rafinha Bastos será entrevistado hoje, às 19h.



Considerado o mais influente do Twitter pela “New York Times”, o humorista e apresentador dos programas “A liga” e CQC, Rafinha Bastos é o entrevistado desta segunda-feira, 25 de abril, no “Sessão twitta”, às 19h.

Presente na rede social desde o fim de 2008, o ator usa o microblog como mais uma plataforma para fazer uma das coisas que sabe melhor: humor.

— Comecei no Twitter para entrar em contato com meu público, para criar conteúdo e ter um retorno rápido do que eu fazia. Divulgação é a terceira utilidade para mim.

O homem mais influente do Twitter ficou feliz com a indicação do jornal americano, mas não deixou o título subir à cabeça.

— É um sinal que eu estou fazendo bem um trabalho na internet, que é um meio em que eu sempre investi. Mas pessoalmente meu ego não inflou.

Jornalista formado, Rafinha já trabalhou seis anos em redações. Hoje, com CQC e a “A liga”, é capaz de exibir dois talentos ao mesmo tempo.

— Eu não imaginava que eu trabalharia dessa forma. Os dois projetos me deixam ser eu mesmo. “A liga” com um lado mais jornalístico e o CQC mais com o humor, mas tem um pouco de cada nos dois programas. Jornalismo e comédia são minhas maiores paixões.
Para participar da entrevista siga @sessaoextra e envie suas sugestões de pergunta.

Fonte: Extra

sexta-feira, 15 de abril de 2011

NOTICIA - ' @DaniloGentili é o convidado do "De Frente com Gabi" '




Neste domingo, dia 17/04/2011, a jornalista Marília Gabriela recebe o repórter do CQC, Danilo Gentili, no programa “De Frente com Gabi”.

Durante a entrevista, o humorista fala um pouco sobre seus projetos pessoais, como o DVD “Politicamente Incorreto” e o livro “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”. Quando o assunto é sua iniciação no mundo da comédia, Gentili revela que sua própria vida é a principal fonte de inspiração para as piadas.

Já sobre sua opinião sobre seus colegas de profissão, o CQC não titubeia: “Todo comediante é muito inseguro”.

E a vida pessoal?
Bom, o repórter comenta que se existe algo que odeia é quando sua mãe lhe chama de “Júnior”.
Não dá para perder, não é mesmo?

Fonte: eBand

terça-feira, 12 de abril de 2011

NOTICIA - 'Entrevista com @RafinhaBastos'

Rafinha Bastos nos bastidores
Rafinha Bastos nos bastidores.


Nem Ronaldo, nem Luciano Huck, tampouco Barack Obama. Segundo o "The New York Times", a personalidade mais influente do Twitter é Rafinha Bastos.

O comediante de stand-up, conhecido por seus comentários ácidos e bem-humorados, é mesmo um fenômeno midiático.

Além de ter vídeos entre os mais visualizados no YouTube, Rafinha faz sucesso na TV com o CQC e "A Liga", ambos transmitidos pela Band, é o empreendedor por trás de um dos palcos mais disputados de São Paulo, o Comedians Club, especializado em humor, e agora também está nas prateleiras com o DVD "A Arte do Insulto", seu antigo show, que rodou o país por sete anos.

Como você está encarando a exposição na mídia, depois de ser eleito o homem mais influente do Twitter?
É muito bacana, principalmente, porque tudo isso é fruto da qualidade do meu trabalho. Nunca quis estar na mídia, mas se estou graças às minhas criações, é muito gratificante.

Qual é o segredo para fazer sucesso em diferentes mídias?
Isso é uma coisa que me deixa muito feliz. Há mais de dez anos, invisto em conteúdo para internet, apostei nesse meio. Tudo acredito na sinceridade do que faço. Tudo o que faço sou eu, não interpreto nada. Todas as minhas criações têm como inspiração minha própria vida. Acho que, por isso, independentemente da mídia e do formato, as pessoas se identificam.

Como foi o começo da sua carreira? Como você foi selecionado para o CQC?
Desde 2003, faço standup. Fui um dos precursores do formato no Brasil. Era um modelo americano e, no Brasil, começaram a surgir grupos no Rio e em São Paulo. Eu fazia parte do paulista. Como o formato é muito ágil e aborda o factual de forma irreverente, funcionou. E até hoje funciona. Mas no início, o público começou a aparecer pela internet. E, por conta desse meu trabalho na rede, fui chamado pelo Tas para fazer o CQC.

Você gosta de ver TV? O que você acha do humor na TV atualmente?
Vejo muita TV. Quando fui fazer faculdade, escolhi fazer jornalismo por isso: sempre quis trabalhar com televisão. No entanto, nunca gostei muito do humor da TV. Sempre achei que esse humor não era direcionado para mim, nem para meus amigos e pessoas que vivem ao meu redor. É isso que eu exploro: fazer humor para pessoas parecidas comigo. Deu certo.

Você tem alguma influência no humor?
Não diria influência, mas sempre respeitei muito o pessoal do "Casseta e Planeta". Sei que minha geração só está aqui e consegue fazer o que faz porque antes esses caras conseguiram quebrar algumas barreiras e preconceitos. Sou muito fã da trajetória deles.

Para você, humor tem limite?
Tento não me barrar pelo tema. Eu me direciono somente pela graça. Se acho engraçado, eu falo. E acho que tem que ser assim, o alvo do humor não deve ter limite. Para mim, humor controlado não é humor, não tem graça.

Como surgiu essa mistura entre jornalismo e comédia que você explora tanto no CQC quanto em "A Liga"?
Acho muito interessante que haja esse cruzamento. O jornalismo, atualmente, é muito repetitivo, muito chato. As matérias são iguais, os modelos são os mesmos. Quase não vemos diferença entre os telejornais de duas emissoras, por exemplo. Por isso, acho essa mistura bastante produtiva. A partir dela, podemos abordar temas sérios de uma forma inusitada e até atrativa. Por exemplo, na atual temporada de "A Liga", vamos abordar temas que precisam ser debatidos, como o aborto e trabalho escravo, de uma forma mais participativa, de um ponto que ninguém explorou antes. Isso é fundamental para um debate mais produtivo.

E quanto às declarações do deputado Jair Bolsonaro no CQC? Qual a sua opinião sobre elas?
Sou sempre a favor da informação, por isso acho que ele deve ser exposto mesmo, afinal ele já foi eleito seis vezes. A população precisa saber que existe preconceito e existe racismo no Brasil, e ele está também no Congresso. Apesar de parecer o contrário, a liberdade de expressão é muito restrita no país. Não discutimos e negamos temas que são tabu. Pode ser até um choque para alguns, mas é saudável para a população. Bolsonaro precisa aparecer porque tem gente que vota nele.


Fonte: eBand

quinta-feira, 7 de abril de 2011

NOTICIA - 'Entrevista com Mônica Iozzi'

Desde quando entrou no páreo na disputa para ser a oitava integrante do CQC, da Band, Monica Iozzi se destacou. E foi no dia 29 de setembro de 2009 que a famosa “caipira” foi conhecida nacionalmente. Nascia uma estrela.
Natural de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, Monica é formada em Artes Cênicas pela Unicamp e, pretendendo se destacar como profissional, resolveu se inscrever no concurso do programa da Band.

Na atração comandada por Marcelo Tas, Monica tem foco em reportagens sobre política, e é conhecida por suas sutilezas no tratamento de notícias que muitos consideram absurdas. Com a capacidade de tirar a resposta que interessa dos entrevistados, Monica conseguiu balancear o jeitinho feminino com a garra de qualquer repórter pela verdade como ninguém.

Em entrevista exclusiva, “a terceira melhor repórter do CQC” aos olhos de Tas contou como foi o início de sua carreira, os bastidores da construção de cada reportagem da atração, suas dificuldades, e muito mais. Aliás, a entrevista entra no ar em um dia especial: nesta quinta-feira (07/04/2011), é comemorado o Dia do Jornalista. Nada mais propício, não é?!

Monica também falou da sua amizade com os outros integrantes do CQC: “Sou mais próxima do Cortez, do Danilo e do Oscar. De vez em quando assistimos ao programa juntos ou saímos para jantar. São meus amigos queridos! Sei que posso contar com eles pra tudo, sempre me ajudam muito”.

“Somos meio bombeiros: temos que ficar de plantão, esperando a sirene tocar. Se aparece uma pauta a gente sai correndo! Às vezes nem dá tempo de fazer a maquiagem direito!”, analisou.

Além disso, a paulista contou quais são as principais dificuldades na profissão de repórter, e claro, pontuou as mudanças positivas e negativas que aconteceram na sua vida após sua entrada para o programa.

Única integrante que não faz stand-up comedy, Monica não tem vontade de partir para esse tipo de humor, e ela ainda colocou a boca no trombone: “Se eu fizesse um show agora seria para aproveitar o sucesso do CQC e ganhar uma grana. Sei que devo estar perdendo uma ótima oportunidade de ganhar dinheiro rapidamente, mas isso não me atrai. Durante muitos anos eu tive que trabalhar com coisas das quais eu não gostava para me sustentar. Não quero mais isso”.

Cantadas durante reportagens tiveram lugar no bate-papo. A CQC mostrou seu lado feminista e finalmente esclareceu por que abandonou o Twitter: “Apesar de sentir falta da troca de ideias e do carinho das pessoas, não pretendo voltar”.

Divulgação


Todos conhecem a sua faceta como primeira e única mulher repórter do CQC. Porém, muita gente não conhece como foi sua vida antes de entrar para a “fama”, digamos assim. Para começar, eu gostaria que você contasse um pouco da sua trajetória antes de entrar para o programa.
Eu sou de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Desde muito pequena tinha vontade ser atriz. Comecei a fazer teatro na escola, depois entrei para um grupo amador e na hora de escolher que faculdade cursar não consegui fugir. Me formei em Artes Cênicas na Unicamp e em 2006 me mudei para São Paulo. Já em 2009 resolvi voltar para Ribeirão, as coisas estavam cada vez mais difíceis na capital. E foi durante esta temporada de volta ao interior que decidi me inscrever no concurso do 8° Integrante do CQC. E cá estamos!

Você encontra ainda alguma dificuldade quando faz matérias? Qual é a parte mais difícil desta profissão?
Sempre [risos]! Cada tipo de matéria tem os seus obstáculos. Na política, por exemplo, atenção é tudo. Se você cometer algum deslize ao formular a pergunta, pode dar ao entrevistado a chance de se esquivar ou simplesmente fugir de uma resposta sincera. Já no futebol lidar com as torcidas organizadas é tenso, torço sempre pelo empate. Ninguém merece ter que entrevistar a torcida do time que está perdendo, Ave Maria! Isso sem falar das cotoveladas de seguranças ou da grosseria em excesso de algumas celebridades.

Em suas primeiras matérias, dá pra perceber que muitos políticos colocavam a mão na sua cintura e não te levavam muito a sério. Talvez por machismo. Hoje, eles têm outra postura. Para você, qual foi o momento e o porquê de eles mudaram de postura?
Acho que era uma maneira de eles tentarem me desmoralizar. Mesmo antes de ir para Brasília eu já sabia que seria tratada desse jeito. O Congresso Nacional ainda é um lugar extremamente masculino e machista. Mas a mudança de comportamento dos parlamentares não demorou a acontecer. Desde a primeira vez em que fui para Brasília tentei deixar bem claro qual era o meu papel ali. E hoje é muito bom ver que alguns destes homens, que me trataram com tanto desprezo e sarcasmo no início, correm para seus gabinetes ao me ver. Parece engraçado, mas é verdade, isso acontece!

Divulgação


A Band já revelou que está atrás do nono integrante do CQC. Oscar Filho, Danilo Gentili e Felipe Andreoli indicaram alguns nomes. Você também?
Diretamente não. O amigo de uma amiga pediu para que eu entregasse o seu material na produtora. Entreguei. Amigos são pra essas coisas... Mas não sei a quantas anda essa seleção. Só espero que seja alguém bacana, que vista mesmo a camisa. Porque pode parecer muito divertido fazer o CQC, e é. Mas também é bem difícil, viu?!

E se esse nono repórter for mulher? Vai rolar algum tipo de ciúme?
Nada! Seria ótimo! Eu gostaria muito que fosse uma mulher. Alguém para dividir as minhas aflições, conversar sobre maquiagem... O CQC é extremamente masculino, mas não tão machista quanto o Congresso Nacional [risos]. Sinto falta de um olhar um pouco mais feminino no programa. Quem sabe, né?!

Nesta quarta temporada do programa, você já começou a estrelar comerciais publicitários. Em um informa de uma marca de produtos de limpeza, por exemplo, você assume um discurso “feminista”. Como é sua visão sobre mulheres e homens?
Acredito nos direitos e deveres iguais, mas na medida do possível. Há algumas funções que os homens desempenham melhor do que a maioria das mulheres e vice-versa. Em casa, acho que não há nada que uma boa conversa não resolva: se as mulheres cozinham, os homens lavam a louça, uai! Se eu sei instalar o DVD, meu namorado pode aprender a passar a própria camisa, não? Mas no trabalho a coisa costuma ser mais complicada. As mulheres ainda ganham bem menos do que os homens, mesmo na mesma função. O preconceito existe, mas quase ninguém fala sobre isso.

Há algum assunto que você não faz questão cobrir algum dia?
Não, acho que não. Se você conseguir bons personagens qualquer pauta pode ficar legal, independente do assunto.
Divulgação

Quais foram os pontos positivos e negativos depois da sua entrada para o CQC?
Talvez o primeiro ponto positivo tenha sido aquela sensação boa que a gente tem quando consegue algo que queria muito. Foi tudo tão gostoso! Conheci alguns dos meus melhores amigos, aprendi uma nova e maluca profissão, o carinho das pessoas na rua... E os pontos negativos acabaram me ajudando também. O CQC me mostrou a maldade. É claro que a gente sabe que as pessoas podem ser más, cometem atrocidades e tal. Mas vivenciar a maldade é bem diferente. Você se pergunta: Será mesmo que uma pessoa é capaz de fazer isso? O CQC me fez perceber que sim, ela é. Os mundos da política, da fama e do futebol podem ser bem mais sujos e maldosos do que a gente imagina quando está em casa sentado em frente à televisão. Mas, como eu disse, isso também foi bom. Descobrir que o mundo não é cor de rosa e que nem todo mundo trabalha para o melhor pode te ajudar a se defender melhor. Foi isso que aconteceu comigo.

Como é a rotina de um repórter do CQC? Marcelo Tas dá dicas de abordagem e o caminho que as matérias devem seguir ou é tudo na base do improviso?
O CQC é sempre uma surpresa. Como dependemos dos eventos de cada semana, não temos uma rotina. Acho que eu ainda consigo me programar melhor porque costumo ir para Brasília com frequência, mas geralmente é uma bagunça [risos]! Somos meio bombeiros: temos que ficar de plantão, esperando a sirene tocar. Se aparece uma pauta a gente sai correndo! Às vezes nem dá tempo de fazer a maquiagem direito! O Tas é o âncora do programa. Ele não tem participação direta no trabalho dos repórteres. Quem trabalha mesmo com a gente são os produtores e os diretores.

Uma coisa que todo o mundo quer saber: como é a relação dos repórteres do programa atrás das câmeras? Vocês saem juntos, vão um à casa do outro...?
Ah, temos uma relação muito legal. Sou mais próxima do Cortez, do Danilo e do Oscar. Mas não conseguimos nos ver muito, quase sempre estamos em cidades diferentes por causa do CQC ou dos shows. De vez em quando assistimos o programa juntos ou saímos pra jantar. São meus amigos queridos! Sei que posso contar com eles pra tudo, sempre me ajudam muito.

Divulgação

Muitos, se não todos os repórteres do CQC fazem stand-up comedy. Você não. Por quê?
É, eu não tenho. Nunca pensei em fazer stand-up. Não sou este tipo de humorista, nunca quis ser. Se eu fizesse um show agora seria para aproveitar o sucesso do CQC e ganhar uma grana. Sei que devo estar perdendo uma ótima oportunidade de ganhar dinheiro rapidamente, mas isso não me atrai. Durante muitos anos eu tive que trabalhar com coisas das quais eu não gostava para me sustentar. Não quero mais isso. Não quero mais trabalhar apenas pelo dinheiro. Quero estar envolvida em trabalhos que realmente me interessam, quero trabalhar com paixão, sabe?!



Desde quando entrou no programa, você faz sucesso com suas reportagens. Já recebeu convite de outras emissoras?
Ainda não recebi nenhum convite, não. Esta é apenas a minha segunda temporada no CQC e estou muito feliz na Band. Mas ainda quero fazer muitas coisas diferentes na TV, trabalhar como atriz por exemplo. Quem sabe no futuro...

E o que fez você sair da carreira de atriz e se interessar a integrar o time do CQC?
Eu sempre fui muito fã do CQC e a carreira de atriz é muito instável. Então pensei em mudar um pouco o foco. Mas uma coisa não exclui a outra. Nunca deixarei de ser atriz e adoro ser repórter do CQC.
Divulgação

O papo que mais rola na internet agora envolvendo seu nome é sua saída do Twitter...
Pois é... Eu resolvi sair do Twitter porque acabei me viciando. Cheguei a passar seis horas seguidas twitando, era muita perda de tempo! E, apesar de sentir falta da troca de ideias e do carinho das pessoas, não pretendo voltar. Acho que computador não é comigo, não. Eu também não tenho Facebook e nem estou em nenhum outro site de relacionamento. Também não tenho paciência com aquele pessoalzinho que entra na internet pra falar bobagem, ofender as pessoas, falar coisas preconceituosas. O cara está frustrado com a própria vida e sai despejando seu ódio. Uns covardes, isso sim. Na internet todo mundo é machinho, né? O mundo virtual não me atrai não, prefiro gente ao vivo e a cores. Devo ser ultrapassada, fazer o quê? [risos]...

Você é uma mulher bonita.... Conta aí: recebe muita cantada durante as reportagens?
Quando gravo com o povo nas ruas ou em algum estádio sempre rolam umas brincadeirinhas, alguém grita alguma gracinha, mas nada sério. É sempre muito engraçado!

Já levou cantada de algum famoso?
Mas de algum famoso? Hummm... Não, não, não. Bem que eu gostaria, mas não não não. Brincadeira [risos]".

Aos 29 anos, como você enxerga Monica Iozzi daqui a dez anos?
Ai... Eu poderia ter feito um filme do Almodóvar e ganhado o Urso de Prata de Melhor Atriz! Imagina? A lôka [risos]! Eu quero estar mais madura, sinto falta de maturidade. Deve ser bom ter quase 40 anos. Espero que eu esteja mais segura, mais calma, mais em paz comigo e com o mundo. Tenho quase 30 anos e ainda sou uma bomba relógio! Espero que aos 39 eu seja mais mulher e menos "menina maluquete caótica".

Fonte: MSN

segunda-feira, 28 de março de 2011

NOTICIA - '@RafinhaBastos fala sobre a repercussão do seu Twitter'




Não se falou em outra coisa na sexta-feira passada, dia 25 de março de 2011. O apresentador do CQC, Rafinha Bastos, estampou uma das páginas do jornal “The New York Times” com o título de perfil de Twitter mais influente do mundo, superando nomes importantes, como os astros Lady Gaga e Justin Bieber e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Logo após a notícia ser divulgada, o site do Custe o Que Custar conversou com o humorista.

Confira trechos desta entrevista exclusiva:

Para você, o microblog é uma ferramenta de divulgação de trabalho ou de livre expressão?
Rafinha Bastos - Tudo isso. E também uma linda oportunidade de ver a quantidade imensa de gente feia que existe no mundo.

Qual a dica principal que você pode dar para as pessoas que querem utilizar o Twitter com eficiência?
Rafinha - Escreva e clique ENTER. Sem clicar, o seu tweet não será publicado.

O que representa ser dono do perfil mais influente do mundo?
Rafinha - Representa fama, dinheiro e belas mulheres. Mas eu sou azarado. Ganhei apenas um microondas.

Este "título" altera o seu modo de agir na rede?
Rafinha - Sim. A partir de agora só receitas de doces e dicas de bandas suecas.

Na sua opinião, qual a explicação para o seu perfil ser mais influente que, por exemplo, o de Barack Obama?
Rafinha - Barack quem?

Fonte: eBand

domingo, 13 de março de 2011

NOTICIA - '@DaniloGentili solta o verbo em entrevista' - #CQC2011

Danilo Gentili responde pingue-pongue







Danilo Gentili responde pingue-pongue.


 

Rápido no gatilho, Danilo Gentili é conhecido por situações inusitadas e até mesmo polêmicas.

O humorista volta às telas da Band como repórter do CQC nesta segunda-feira, dia 14 de março, e, em breve, à frente do "Agora é Tarde", um programa no formato de talk show.
Confira o pingue-pong desta semana e comprove que suas respostas, além de engraçadas, são sempre surpreendentes.

Cano longo ou Cano Curto?
Se for de revólver longo.
 
iPod ou Vitrola?
iPod. É dificil fazer cooper com uma vitrola no bolso.
 
Cerveja ou Vinho?
O que deixar bêbado mais rápido.
 
Light ou Normal?
Normal. A conta da Light sempre vinha cara em casa.
 
Cachorro ou Gato?
Gato, acho eles uns gatos.
 
Twitter ou Facebook?
Twitter.
 
Praia ou Serra?
Serra.
 
Calça Apertada ou Saia Justa?
Saia justa, como um padre fashion.
 
Babydoll ou Cinta-liga?
Cinta-liga.
 
Telefone ou MSN?
Msn. É mais facil dar desculpa e parar de falar com a pessoa.
 
Frio ou Calor?
Frio.
 
Paris ou Nova York?
Não conheço nenhum dos dois. Então: Santo André.
 
Copo está Meio Cheio ou Meio Vazio?
De quaquer forma o copo está sujo!
 
Michael Jackson ou Madonna?
Michael! Ele não era uma farsa! Era real.
 
Sushi ou Churrasco?
Churrasco. Eu pago, quero que esquentem bem a comida.
 
De Fábrica ou Turbinada?
Fábrica.
 
Fusca ou Ferrari?
Fusca.
 
Lady Gaga ou Cindy Lauper?
Cindy Lauper. Me lembra a melhor época da minha vida: infância.
 
Professor Tibúrcio ou Ernesto Varela?
Ernesto!
 
Batman ou Superman?
Batman! Superman é muito certinho.

Ronaldo ou Romário?
Romário, que não é hipócrita e assume as cagadas que faz.

sexta-feira, 4 de março de 2011

NOTICIA - '@AndreoliFelipe utiliza humor ácido no Planeta Band'

Andreoli aproveita o pouco tempo de férias que lhe resta - o programa CQC volta no próximo dia 15 Andreoli aproveita o pouco tempo de férias que
lhe resta - o programa CQC volta no próximo
dia 14 de março.

O repórter do CQC Felipe Andreoli promete inovar na cobertura do camarote Planeta Band, em Salvador. Para não perder sua identidade, afirma que vai manter tradicional tom bem-humorado: "Eu acho que devo seguir com as características do CQC porque as pessoas me conhecem assim. Claro que eu não vou perder piadas quentes ou polêmicas", comenta.

É a primeira vez que o jornalista e humorista é convocado para participar do Band Folia. Assim como Luize Altenhofen e Daniela Freitas, sua função será abordar os artistas que vão curtir a grande festa no camarote da emissora localizado no circuito Barra-Ondina, na capital baiana.

Você já fez alguma cobertura de carnaval?
Eu fui ano retrasado como convidado, eu e o Rafa [Cortez]. Nós ficamos lá no glass da Band com a Patrícia [Maldonado]. Eu nunca tinha ido para o carnaval de Salvador e fiquei impressionado com o tamanho da festa. Aquele monte de gente é realmente impressionante.

Você vai fazer a cobertura do camarote e aproveitar para fazer matérias pro CQC?
Então, boa pergunta (risos). Eu também não sei. Eu acho que como o carnaval deste ano cai mais perto da estreia do programa, provavelmente a gente fará matérias da festa. Nos anos anteriores, isso não aconteceu, porque o carnaval era mais ou menos no início de fevereiro e o programa sempre volta no meio de março. Dessa vez eu quero que a gente grave, mas pode ser que eu não seja o repórter. Como eu vou estar no camarote da Band, talvez o Rafael [Cortez] que vai estar lá fazendo festa, de convidado, tenha que trabalhar pelo CQC.

Você pretende uma abordagem que paute a vida pessoal do entrevistado ou a festa, o carnaval e o camarote?
Eu vejo que as pessoas têm que ser entrevistadas pelo evento, e não falar da vida pessoal delas. Deixa essa parte para as revistas de fofoca.

Acho que não tem nada a ver você encontrar uma pessoal no carnaval e perguntar: "Você está namorando? Quem é?". É importante saber se ela está gostando, se vai ter coragem de ir no meio da galera.

Você pretende nessa cobertura manter o tom ácido do CQC?
A minha vontade é essa, porque eu acho que nós temos que manter a nossa identidade. Senão os telespectadores falariam: "Pô, o Andreoli que sempre faz diferente, está agindo igual a todo mundo".

Então acho que deve ser uma brincadeira mais no estilo do programa [CQC] e, claro, se eu tiver que fazer uma entrevista um pouquinho mais séria, dentro do conteúdo, eu vou fazer. O legal é brincar. É carnaval e as pessoas estão lá para se divertir e dar risada.


Fonte: eBand

sábado, 19 de fevereiro de 2011

NOTICIA - '@CortezRsfa volta ao Guarujá/SP após 16 anos'

Ele também brincou com o calor, sugerindo que gravassem em uma praia de nudismo.


Rafael Cortez volta ao Guarujá após 16 anos

Rafael Cortez esteve no Guarujá, litoral de São Paulo, para uma gravação do programa CQC neste sábado (19/92/2011). O evento, uma reunião com o empresário João Dória Jr., reuniu celebridades, como Adriane Galisteu.

















Cortez, como de costume, brincou consigo mesmo pelo Twitter: “Há 16 anos não venho aqui. Acho que é porque passei horas numa delegacia quando vim da ultima vez, com amigos bêbados no carnaval”.

Ele ainda zombou do calor: “De fato, gravar CQC no sol do Guarujá de camisa comprida e calca social é de assar! Por que a gente não grava em praia de nudismo obrigatório?".

Fonte: Contigo

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

NOTICIA - '@MarceloTas gosta, mas sente vergonha de ver Silvio Santos na TV'

Líder do CQC, Marcelo Tas aponta Pedro Cardoso, o Agostinho de "A grande família", como o seu maior ídolo do humor na televisão brasileira. Santista roxo, do tipo que não perde um jogo do seu time, o apresentador da Band gosta de assistir aos seus seriados preferidos em DVD. E também sintoniza no clássico "Programa Silvio Santos", embora sinta um pouco de vergonha de admitir. Sim, Tas também muda de canal. Quando?

- Ao ver merchandising forçado ou de mau gosto. A TV está cheia deles. 

O GLOBO: Quais os programas mais provocadores da TV?
MARCELO TAS: CQC, "Pânico na TV!" e "Profissão repórter".

Quais são os três repórteres que fazem diferença?
TAS: Caco Barcelos, Geneton Moraes Neto e Danilo Gentili.

E os melhores seriados da atualidade?
TAS: Vejo só no DVD: "Família Soprano" e "A sete palmos".

Quando você briga pelo controle remoto?
TAS: Sempre que tem jogo do Santos.

E o que faz você mudar de canal quando está diante da TV?
TAS: Merchandising forçado ou de mau gosto. Está cheio deles na televisão, infelizmente.

Qual programa você vê, mas tem vergonha de admitir?
TAS: O do Silvio Santos.

Melhor atração da programação para ver acompanhado.
TAS: Qualquer uma bem ruim, o que é bom para você esquecer da televisão e partir logo para o romance.

O que você faz durante o intervalo comercial?
TAS: Zapeio.

Que tipo de humor deixa você constrangido?
TAS: O humor involuntário dos especialistas que aparecem nos programas femininos.

Que programa faz você sentir vergonha alheia ao assistir?
TAS: Pastores enganando incautos com a cura da Aids, a remissão dos pecados e o boleto do banco.

Qual é o programa que faz você chorar?
TAS: A realidade brasileira mostrada no telejornal.

Seu maior ídolo do humor na televisão.
TAS: Pedro Cardoso.

Qual o pior programa infantil atualmente no ar?
TAS: "TV Xuxa".

Fonte: O Globo

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

NOTICIA - 'Isto ou Aquilo?, com @MarcoLuque'

FAMOSIDADES
Marco Luque, humorista.
.
Marco Luque já é um nome muito conhecido no mundo da comédia. O garoto de cachinhos castanhos, estatura baixa e branquelo começou a ser notado quando fez parte do elenco de “Terça Insana”, um show de personagens fictícios criados por comediantes. Atualmente, o moço faz suas graças na televisão, no rádio e no teatro, com os programas “O Formigueiro”, Custe O Que Custar (CQC), o quadro de rádio “Jackson Five” e o seu solo “Tamo Junto”.

Para este Isto ou Aquilo?, o comediante contou ao Famosidades que gosta de andar de avião por causa das refeições servidas aos passageiros (será mesmo?), que acha difícil fazer dieta com sua rotina de viajar para shows e que adora chinelos. Quer saber mais? Veja nas próximas páginas mais curiosidades sobre o moço, que já largou um curso de Artes Plásticas para ser jogador de futebol.


Divulgação


1. Você é TV ou computador?
"Computador, tenho contato direto com os fãs."

2. Você é malhação ou dieta?
"Malhação, pois é difícil fazer dieta nessa vida de estrada com os shows."

3. Você rouba um beijo ou tem um beijo roubado?
"Tenho um beijo roubado, porque sou casado e só beijo minha mulher..."

4. Você é dia ou noite?
"Noite, meu trabalho é de noite."

5. Você é São Paulo ou Ivaiporã?
"São Paulo! Ivaiporã mora no meu coração, lembro de histórias da infância quando passava férias lá."

Divulgação

6. Você é serenata de amor ou buquê de flores?
"Buquê de flores. Serenata acho que eu tomaria ovada..."

7. Você é tênis ou chinelo?
"Chinelo: nada como chegar em casa e ficar de chinelos."

8. Você é chupeta ou mamadeira?
"Mamadeira, pois ainda estou em fase de crescimento."

9. Você perde o amigo ou perde a piada? 
 "Perco o amigo... Mas amigo de verdade dá risada!"

10. Você viaja de avião ou viaja de carro?
"Avião! Adoro a comida das companhias áereas [risos]."

Divulgação

11. Você é “O Formigueiro” ou CQC?
"CQC, porque passa a chamada do 'O Formigueiro' [risos]."

 12. Você é doce ou salgado?
"Doce, sou chocólatra!"

13. Você é Madonna ou Lady Gaga?
"Madonna, simplesmente porque ela reina!"

14. Você é barba ou gilete?
"Barba! Se eu responder gilete, vão me zuar muito!".

15. Você é desenho animado ou cinema 3D?
"Desenho animado! O nome já diz tudo, é animado."

Divulgação

16. Você é televisão ou stand-up?
"Stand Up! Me sinto solto no palco, a televisão tem outro formato."

17. Você é Jackson Five ou Silas Simplesmente?
"Silas. Tenho um pouco de cada personagem, mas o Silas é bem presente em mim."

18. Você é Restart ou Cine?
"Restart, pois eles foram no 'O Formigueiro' e me diverti bastante."

19. Você é futebol ou comédia?
"Comédia, mas amo futebol."

20. Você é trocar fralda de xixi ou cocô?
"De xixi! Quem gosta de mexer em cocô?"

Fonte: MSN

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NOTICIA - 'Trio do CQC aproveita as merecidas férias'

Rafinha Bastos, Marcelo Tas e Marco Luque comandam o humorístico semanal CQC Rafinha Bastos, Marcelo Tas e
Marco Luque comandam o humorístico
semanal CQC.


Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque formam o trio de apresentadores na bancada do CQC, programa da Band que foi eleito recentemente o melhor humorístico de 2010 pelo jornal "O Globo". Nesta última segunda-feira, o programa fechou com chave de ouro a terceira temporada, ao exibir os melhores momentos do ano, que incluiu cobertura da Copa do Mundo e eleições estaduais e presidencial. Durante as merecidas férias, que se estendem até março, os homens de preto poderão descansar, renovar as ideias e voltar em 2011 esbanjando ainda mais irreverência.

Dois dias antes de conceder entrevista ao Fique de Olho, Marco Luque presenciou o nascimento de sua primeira filha, Isadora. Suas respostas sobre as férias foram, obviamente, baseadas na nova integrante da família. Rafinha Bastos decidiu não ferir sua privacidade e nos concedeu declarações inverossímeis, porém muito divertidas. Já o comandante Marcelo Tas revelou que vai priorizar o descanso, fator importante nesta fase de renovação. Confira abaixo as respostas:

Vocês têm viagens programadas?

Tas - Tenho, mas vou para lugares bem desconhecidos que eu não quero que o pessoal saiba (risos). Eu gosto mais do campo, mas neste ano - para me desmentir - eu vou para a praia.

Rafinha - Sim, vou para Diadema. Devo sair no final de dezembro e volto apenas no meio de janeiro.

Luque - Não, porque a minha filha nasceu agora e a minha viagem vai ser ficar com ela.

Onde vão passar o Réveillon?

Rafinha - No supermercado.

Luque - Em São Paulo, com a minha família.

Quais as tarefas que vocês só conseguem realizar durante as férias, devido à rotina intensa de trabalho?

Tas - Eu adoro não fazer absolutamente nada. Pegar um dia inteiro e ficar vendo as horas passar. Na praia é legal porque a minha preocupação é que horas o sol vai nascer, que horas o sol vai se por. Eu fico um pouco desligado da TV, mas pretendo tirar da fila de livros que eu gostaria de ler pelo menos uns dois ou três. Ah, e eu gosto de jogar videogame também - sozinho, com meus filhos ou na web.

Rafinha - Sem dúvida, pular carnaval. Só dá pra fazer nas férias. Tentei fazer em outubro, mas o pessoal do asilo da esquina da minha casa não gostou.

Luque - Dormir cedo e ficar dois dias sem fazer nada.

Pretendem concretizar ou planejar algum projeto pessoal para 2011?

Tas - Eu diria que tem pelo menos uns dois livros em gestação, então eu pretendo acabar pelo menos um e avançar com o outro. Nas férias, porém, eu quero "dar uma zerada", sem pensar em trabalho, porque aí posso renovar minhas ideias.

Rafinha - Sim. Em 2011, eu quero construir uma pirâmide.

Luque - Ver a minha filha e ter um projeto novo de teatro. É uma peça com personagens, portanto não é stand up.


Fonte: eBand